7 de dezembro de 2012

Cumprimentos natalinos


Recebido via e-mail, endereçado a todos:

Em 30 de novembro de 2012 09:29, Rodney Gusmao escreveu:
Estimado Carrano,
Peço-lhe que receba, e transmita a todos e a cada um dos participantes do "nosso" blog, meus calorosos votos de Boas Festas, com muita paz,saúde, belos presentes e bons vinhos. Que possamos repetir em 2013 os interessantes  encontros virtuais.
Abraço apertado.
Gusmão

3 de dezembro de 2012

RECESSO








Estaremos em recesso até o dia 14 de janeiro de 2013, quando retornaremos de justas e merecidas férias.


FELIZ ANO NOVO!                                             HAPPY NEW YEAR!

Irlanda, Guinness e U2


Comentei muito rapidamente que meu filho mais jovem, Ricardo, estava indo para um Congresso  Profissional, na Irlanda. E mencionei a inveja (no bom sentido)  que me despertou por ele poder, e eu não,  visitar a Guinness.

Pois bem, ele foi e já voltou, confirmando tudo quanto eu li, ouvi e vi em filmes e documentários sobre aquele país que ainda não conheço (mas pretendo visitar).

Mas não conheceu a fábrica da famosa cerveja. Isto porque no local só há atualmente um depósito e o conhecido bar panorâmico (Gravity Bar). Este  é o restaurante/bar, superlotado de turistas, onde ele faria,  de farra, o treinamento para “tirar corretamente” o precioso líquido. Desistiu dado o elevado número de pessoas que pretendia a mesma coisa. Enorme fila.


Guinness Storehouse.

Digo eu que este é um problema que ocorre em todos os locais, cidades ou países onde existem pontos de romaria (Santiago de Compostela, Vaticano, Fátima), ou museus famosos (Louvre, Prado) ou construções conhecidas, monumentos, castelos ou igrejas (Pisa, Eiffel, Sagrada Família, em Barcelona), ou pontos históricos (Coliseu, Bastilha, Torre de Londres).

Voltando a Dublin e a Guinness, o Ricardo não fez o curso rápido mas experimentou várias canecas da cerveja. Na verdade eles utilizam copos mesmo (e não canecas) de 500 ml.

Esta foto a seguir  foi tirada do bar (Gravity) e mostra uma parte da cidade.


Dublin from Gravity Bar
Confirmou que se trata de um povo alegre, amante de música e dança, com alto nível de humor, e que recebe e aceita muito bem os estrangeiros. Adoram contar piadas, principalmente sobre as  mulheres e as sogras.

Um destas piadas em particular  achei bem característica do tipo de humor que é marca registrada dos irlandeses: O marido resolve presentear  a mulher e pergunta-lhe: - O que você quer? A mulher, de pronto responde: - O divórcio! E o marido indagante emenda: - Estava pensando em algo mais em conta.

Os taxistas são atenciosos, educados e brincalhões (teve duas experiências boas). A um deles indagou se eles bebem mais cerveja ou whisky. A resposta veio sem vacilação: as duas bebidas. Tomamos um gole de whiky e outro de cerveja e vamos assim  alternando.

Piada? Não por inteiro, há um fundo de verdade, constatado num pub, onde os frequentadores tomam um copão de cerveja e depois tomam uma  dose de whiky. E voltam a acerveja eventualmente. Então da jocosa resposta dada pelo taxista, aparentemente só não é verdade que bebam concomitantemente alternando os goles num copo e no outro.

Sobre os pubs, vale registrar: há um que apregoa ser o menor do mundo. Sobre este, que é realmente uma portinha, disse o motorista de taxi que o único problema dele é que você não tem como cair lá dentro (falta espaço).

A outra curiosidade, e macete ensinado pelo motorista,  é a seguinte: os pubs fecham (em princípio) às 23:30h. A solução pra você continuar bebendo é às 23:15h  pedir seis canecas, ou copões, de 500 ml.

O whiky irlandês é triplamente destilado. Único no mundo. E a Irlanda é o berço de uma das mais antigas e famosas bandas de rock : U2.


Old Jameson's
A cidade de Dublin é bem bonitinha, limpa e o povo, eminentemente católico,  é caloroso.


River Liffey
As fotos a seguir são da Catedral de Saint Patrick (padroeiro) e do Trinity College conceituada e antiga Universidade fundada pela rainha Elizabeth I.

St Patricks Cathedral

Trinity College

Nota do autor/editor: as fotos pertencem ao acervo de Ricardo C Carrano, feitas em visita ao país.

2 de dezembro de 2012

Holiday Season III and final episode


Por
Ricardo W Carrano
Greenville - SC - USA




Here we go again, at this point in time when most people is not really thinking about work or other obligations, anymore because we considerer that we have done everything we could possibly do in 2012, and now forget it!

It is time to celebrate.

As the philosopher Nietzsche said:”The very idea of an absolute truth is unintelligible, so there can be no absolute truth”. I have to say that I do respect his opinion and do not want to dispute this concept but the fact is that as an Engineer I do know that the very assumption on the inexistence of an absolute truth is an absolute concept as well as 1+1=2, or the sun will raise again tomorrow or we all going to die some day.

As we know Brazilians know how to party, and that is an undisputable fact, almost an absolute truth. So, As a Brazilian, I also believe that the big events we we’ll have the privilege to host and are about to begin with the FIFA Confederations CUP in mid 2013 will be a success, I mean, the event, not sure about National Team.

That is because I also do believe that no matter what happen (and something always happen in the process of organization and execution of events of such magnitude), the people that will come to Brazil and play, work, travel and/or simply enjoy the games will party and have fun with us and our Caipirinha, so it is an absolute truth that they will be happy in the end even if their team loose and, like us, they will have a hangover and will come back to our party for the FIFA World Cup 2014 and for the 2016 Olympic Games. So let the party begin!

We also know that Nietzsche was in fact questioning the uncertainties of life, so please! I don’t want to challenge nor I want any sort of debate with any of his followers because, I know that the very idea of uncertainty is the only absolute fact we’ll have to live with in the New Year about to start. Because of this uncertainty and their innermost desires, millions of people celebrate New Years around the globe, each country with its own and sometimes strange particularities. As a Brazilian from the beach, since I was a child, I always thought about some of our awkward New Years habits, like: It is some sort of tradition in Brazil the act of throwing flowers at the seashore like the followers of afro Brazilian religions do, in order to attract things from good vibrations, love, money, happiness and many more. But most people that in fact buy flowers to give those to Iemanja’ (the Queen of Sea in the Candomble’ cult) are not familiar, does not participate or even dislike the actual cult.

Copacabana - Rio de Janeiro - Brazil

Why do they think that some entity of a cult that they don’t know and don’t even care will help them in any way in the New Year?

Why is it that people think that if they eat certain foods in new years eve such as eating seven green grapes at midnight or having lentil soup will have some sort magical effect and, to complete my examples: Why people think (specially women) that wearing new underwear of a certain color will bring to them that certain desire (golden for money, red for passion, white for peace…) in the new year?

Times Square - NY - USA (ball-drop-app)
And, last but not least, to end my questioning, again as a Brazilian I do watch the crowd that gather in Times Square in New Years eve in this centennial tradition, but I as a guy from the beach I would be very uncomfortable in the middle of thousands of people in a below zero temperature, without a drink. But I don’t see any problem on that as much as I don’t see any problem with any country traditions, those are not meant to be understood, are only meant to be respected.

No matter what you do, no matter what you think about what any people do, a new year brings to all 7 billion people living in this planet a common perspective and, I refuse to believe that there is a single human been thatis not capable to share in its own time zone, in its own way of life the wishes of a new year of evolution, peace, justice and truth even if that may not be an absolute truth.

Happy New Year and see you in 2013!


PS: This post was written in English due to a suggestion of this Blog Manager, my beloved cousin Jorge Carrano. Thanks!

1 de dezembro de 2012

PRIMEIRO DE JANEIRO



Por
Carlos Frederico March
(Freddy)




Primeiro de Janeiro
Dia do Ano Novo.
Dia Mundial da Paz.
Dia da Confraternização Universal.
Dia do meu Aniversário!




Réveillon em Paris


É difícil para mim descrever a sensação que me enche a alma ao ouvir a contagem regressiva pela TV, milhões de pessoas grudadas nos relógios, celulares, tablets, aguardando o momento exato da chegada... do meu aniversário! Assistir os fogos de artifício encherem o céu de cores e formas, multidões alegres cantando e dançando pelo mundo todo, comemorando a chegada... do meu aniversário!

Obrigado, meus fãs!

Réveillon em Londres

Brincadeirinha! O fato é que, talvez por ter desde criança aliado a chegada de meu natalício às festividades de ano novo, sou daquelas pessoas que adoram comemorar seu próprio aniversário. Mesmo nos dias atuais, quando gralhas pessimistas lembram que cada ano que passa é um a menos na contagem que nos aproxima da morte, eu continuo comemorando.

Ter ao lado esposa, filhas, amigos e parentes, na contagiante alegria pela virada do ano e deles receber os afetuosos beijos e abraços de... feliz aniversário, não tem preço! 

É difícil deixar passar em branco um dia como esse, verdadeiramente especial para o mundo. Na mídia faz-se retrospectos do ano que passou, previsões para o ano que entra, pessoas montam suas listas de resoluções de ano novo (que raramente cumprem). Vive-se um clima de esperança, reza-se pela união dos povos e pela paz mundial, é um recomeço a cada ano.

É verdade que nem tudo são flores ao se aniversariar muito próximo ao Natal. Hoje já não curto essa expectativa, mas quando eu era garoto e ficava à espera do fim do ano, minha situação era de intensa frustração. A maioria dos amigos e parentes me dava um só “presente melhorzinho”, valendo pelo Natal e aniversário! Grrr!

Meu irmão há de comprovar que ele tinha, em média, o dobro de brinquedos que eu, recebidos por ocasião de seu aniversário (junho) e do Natal. A única coisa que me consolava é que ele quebrava a maioria do que recebia e eu preservava, de sorte que ao longo dos anos acabei juntando mais que ele (rs rs).

Outro grande problema que me afligiu a partir do momento em que eu já podia organizar minhas próprias festinhas em casa - adolescência e juventude - foi conseguir que as pessoas comparecessem. Grande parte da minha turna passava o Reveillon com parentes, ou viajava, ou ia a festas públicas.

Enfim casei e com isso anexei um lote de parentes. Sendo mais fácil convencê-los a passar o ano novo comigo, consegui até fazer algumas divertidas festinhas  principalmente no meu apartamento atual, que tem um amplo terraço que dá visada direta para os fogos da Praia de Icaraí.

Reveillon em Icaraí, Niterói

Como parêntese, esclareço que em alguns raros anos eu viajei no Reveillon, tendo aniversariado longe da maioria da família e amigos, mas são as tais exceções que fazem valer a regra.

Voltando ao tema, imagino que algumas pessoas irão comentar que seria mais fácil, em termos de comemoração, receber as pessoas no próprio dia 1º de janeiro. Acabaria com o problema de entrar em conflito com os eventos públicos e com a expectativa de quorum nas reuniões caseiras. De fato eu comemoro também ao longo do dia 1º, em geral esticando a festividade do Reveillon! Recebo em casa vários daqueles que não quiseram ou não puderam comparecer na virada do ano. Consigo assim dois dias de festa!

Só que, meus caros, nada se compara a aguardar o momento crucial para abrir pessoalmente uma garrafa de espumante ao ar livre, ver a rolha voar pelos ares e brindar, não apenas ao ano novo, mas ao meu FELIZ ANIVERSÁRIO!




Imagens do Google, com exceção do Reveillon em Icaraí, pelo autor.

30 de novembro de 2012

NATAL - Lembranças


Por
Paulo March
(Riva)





Minhas lembranças mais fortes são sobre meu pai indo comprar um pinheiro de verdade no Horto. Ele fazia isso todos os anos. Vinha aterrado dentro de uma lata grande metálica (de algum produto que não me recordo). Era sempre posicionado no mesmo canto das nossa sala, em nossa casa no Pé Pequeno (Niterói).

E aí éramos todos convocados para ajudar a enfeitá-lo, com algodão imitando a neve. Existia uma técnica para fazer com que o algodão se transformasse em finíssimas camadas, para melhor aproveitamento. Com o tempo fui dominando tal técnica rsrs. Tínhamos caixas e mais caixas de bolas de diversos tamanhos, e aprendemos logo a como fixá-las nos galhos do pinheiro. 

Mas a recordação mais forte que tenho da montagem da árvore de Natal  foi quando nosso pai comprou umas fileiras com umas lâmpadas imitando velas bem fininhas e coloridas, mas que eram cheias de água. Nosso pai montava essas fileiras pelos diversos galhos da árvore, e quando energizadas, essa água fervia e dava uma vida à árvore que jamais esquecerei. Isso na década de 50 ( 58-59).

O momento mais solene e que determinava o final da montagem da árvore de Natal era a colocação da estrela na ponta mais alta do pinheiro, que nosso pai colocava subindo numa escada.

Como sempre, os presentes eram colocados na base da árvore, para serem abertos no dia seguinte pela manhã - dia 25.

Não me recordo de convidados, a não ser uma tia ou tio uma vez ou outra. Éramos sempre meu pai, minha mãe, meus avós maternos que moravam conosco (ambos portugueses), e meu irmão Carlos. Ah sim, e nossos cães - King e Boy.

Não sei porque mas também não me recordo das ceias, a não ser das castanhas que minha avó (que morava conosco) cozinhava na época. Talvez esse "bloqueio" seja em função de que tenho certeza que não comia nada daquilo que se costuma colocar numa mesa para uma ceia de Natal ! rsrsrs. Aqui peço ao meu irmão Freddy, frequentador desse blog, para me refrescar a memória sobre esse fato .... o que se comia nas ceias de Natal lá da nossa casa, em nossa infância ?

Algumas coisas ficaram marcadas a fogo na memória, sobre as noites de Natal, e cito pelo menos algumas delas. Coisas bobas, para vocês, mas com real significado, claro, para mim. Lembro como se fosse hoje :

- meu primeiro relógio .... ganhei como presente de Natal, mas não me recordo de que ano. Fiquei em êxtase com o presente.

- uma vez ganhei o jogo Banco Imobiliário - uma grande novidade na época, e até hoje um dos jogos tradicionais mais vendidos no planeta Terra. Abri a caixa, e comecei a ler as instruções do jogo (escritas dentro da tampa da caixa), louco para jogar naquela hora mesmo, com meu irmão e meu pai. Não entendi nada das regras, o que era hipoteca ???, aluguel, etc ... entrei em desespero e lembro que chorei muito de frustração por não conseguir entender o jogo, o que só aconteceu dias mais tarde, com meu pai ensinando, com calma, do jeitão dele - um cara especial.

- lembro que em um dos natais, meu pai tinha mandado reformar as almofadas das cadeiras de ferro da nossa varanda. Não sei porque, minha mãe queria que essas almofadas novas estivessem na varanda na noite de Natal (acho que íamos ter algum ou alguns convidados). E as almofadas não foram entregues. Meu pai saiu de carro (um Ford 41) e me levou com ele, para pegar as tais almofadas no centro de Niterói, já fim da tarde do dia 24. Besteira, mas isso me marcou porque meu pai estava realmente agoniado pra ter as almofadas na varanda ! E conseguiu !! rsrsrs

- as músicas tradicionais de Natal, que meus pais colocavam na vitrola, com discos de 78 rotações. Aquilo tocava sem parar a noite toda !!! rsrsrs ... aqui uma observação : quando falo em vitrola, só me recordo da fantástica Telefunken que compramos. Carlos, o que tínhamos em casa antes dessa Telefunken, na infância mesmo ?

Não sei quando deixei de acreditar em Papai Noel. Nada tenho para falar sobre isso. Papai Noel deixou minhas fantasias com certeza de maneira tenra, suave, sem traumas. As renas também ...

Mas ficaram as cantigas, que tenho certeza, estarão tocando daqui a 1.000 anos com a mesma intensidade e alegria.

FELIZ NATAL antecipado pra vcs todos !!!! (4 exclamações, em comemoração ao TETRA)

29 de novembro de 2012

Balancete de 2012


Ano vai terminando e continuo com algumas convicções.

O ministro Lewandowski desonrou a toga e amesquinhou o Supremo Tribunal Federal, deixando à margem o Direito e a Justiça e decidindo consoante seus compromissos pessoais. Vergonha!

Hoje toma posse o novo ministro, que na teoria, por aproximação, é bem qualificado para a função judicante: Teori Zavascki. Com perdão do fácil e infame trocadilho. Serão 10, portanto. Ainda falta 1.

Alguns mochileiros se comportam de tal sorte, que mais parecem burros levando às costas suas cangalhas. Falta-lhes bom senso e educação para tira-las nos transportes coletivos, como ônibus e elevadores. Jumentos, sem ofensa aos quadrúpedes.

Sair da lanchonete comendo é de extremo mau gosto, mas entrar nos coletivos (ônibus e elevadores) ainda comendo seus sanduíches e tomando seus refrescos ou sorvetes é falta de educação e respeito para com o próximo. Já vi derramamento de sucos no colo de outro passageiro e bola de sorvete cair no chão do elevador melando tudo.

Lugar de comer é à mesa. Ganhar  cinco minutos comendo pela rua e no veículo coletivo é  inadequado e anti-higiênico. Pior é deixar os restos (copinhos plásticos, garrafas de PVC, e papeis nos assentos ou detrás das cortinas das janelas dos ônubus. No outro dia quase sentei num banco todo molhado de mate. O copinho deixado ainda tinha líquido. Educação zero!

O ano acaba e continuo achando o presidente do Vasco um pateta. Mas onde encontrar um nome ligado ao clube, honesto e bom administrador, que aceite enfrentar uma situação tão difícil, com o clube sem dinheiro, sem time decente para disputar as competições e pressionado por um sem número de processos judiciais?

O post anterior, da lavra do Freddy, igualmente vascaíno, pode-nos induzir a falsa conclusão de que o retorno do Eurico Miranda, seria uma solução.

Ah! Não esqueci do Alecsandro,  não. Quem sabe ele encontraria uma vaga na equipe paraolímpica do Brasil? Estou seguro de que não haveria impugnação dos adversários, porque ele é "perna-de-pau", pelo menos no sentido figurado, e, não,  usuário de prótese.

Dificilmenete aparecerão na TV outras campanhas mais criativas do que as dos postos Ipiranga e das sandálias Havainas. Na minha opinião as mais bem boladas do ano. As últimas, que lembro agora, são:
Ipiranga: o cachorro do ator conhecido que só quer brincar (e estragar) as sandálias Havainas. Não aceite imitações. Bem original.
Havainas: ambientado num hospício, o comercial mostra um psiquiatra conversando com dois internos; um se acha Napoleão,  o outro Nero. Excelente sacada.

A seleção, agora sem o Mano Menezes,  continua indefinida.  Na minha opinião três nomes parecem ser definitivos: Thiago Silva, Paulinho e Neymar. O resto dá discussão, com qualquer técnico.

Parece que teremos Felipão (já foi confirmado?) de volta. E já que falamos de técnico, acho que o Internacional acertou ao contratar o Dunga para dirigir o time no próximo ano. Torcerei por ele.

O ano foi de alguns ganhos de “seguidores” no blog. Já são 33. Não é nada, não é nada... não é nada!  Mas foi ano também de perdas. Cadê Luvanor Belga, Ricardosanjos, Esther, Helga e outros que enriqueciam os debates de ideias?

Se o prefeito eleito cumprir o programa que está divulgando, nas próximas eleições votarei para sua reeleição. Na OAB espero que a chapa eleita, tenha atuação voltada para os interesses dos profissionais da advocacia. A Instituição adotou uma linha de partidarização, vinculação política, o que condeno veementemente. E nossos interesses ficaram relegados. As mazelas do Judiciário deveriam estar sendo combatidas com vigor e coragem.

Cada dia mais me convenço que a pena de morte é um imperativo. Mesmo que para vigência transitória, até que sejam postos sob controle  os índices elevadíssimos de criminalidade, com a banalização da vida humana, com os crimes de morte gratuitos atingindo grau inaceitável, selvagem , de ocorrências. Pelo menos vinte anos de pena de morte acompanhados de programas educativos talvez nos colocasse num patamar dito civilizado, com crimes apenas cometidos por psicopatas,  e excluídos da sociedade.

No mais, o ano termina com Tonny Bennett, de novo, no Rio. James Bond, de novo, nas telas. Show de Roberto Carlos, de novo, no Maracanãnzinho. Fluminense, de novo, campeão brasileiro. Vettel, de novo, campeão de Fórmula 1, and last, but not least... Mano Menezes fora da seleção

Agora pasmem! Pela vez primeira o Brasil conseguiu classificação para disputar o campeonato mundial de ...beisebol. É mole? E sequer conheço as regras do jogo.

Enquanto isso terminaremos o ano na 14ª posição no ranking da FIFA.

Aqui ponho um ponto final neste balancete, que continuará em aberto para incluir sugestões, palpites e opiniões que venham via comentários.

28 de novembro de 2012

Desempenho do Vasco da Gama no Futebol (1958 a 2012)




Por
Carlos Frederico March
(Freddy)









Sou torcedor do Vasco da Gama. Venho abordar um tema que tem sido alvo de conversas acaloradas entre torcedores, irados com o atual desempenho pífio do time, sem conquistas expressivas nos últimos anos. O melhor que conseguimos depois da volta à série A foi um vice-campeonato em 2011, numa campanha quase brilhante. "Só" faltou o título. Seguiu-se um desempenho excelente no primeiro turno de 2012, quando então a calamidade se estabeleceu (novamente). Não fosse a gordura acumulada, teríamos sido rebaixados (novamente!).

Uma vertente da torcida clama pelo retorno do polêmico Eurico Miranda, alegadamente um dirigente que trouxe glória e títulos ao Vasco da Gama em sua gestão. Isso seria verdade? É o tema deste post. Começarei fazendo uma relação do desempenho do Vasco da Gama no futebol desde 1958, quando me tornei oficialmente torcedor:

1958 - Campeão Estadual
1959 a 1969
1970 - Campeão Estadual
1971
1972
1973
1974 - Campeão Brasileiro
1975
1976
1977 - Campeão Estadual
1978
1979
1980
1981
1982 - Campeão Estadual
1983
1984
1985
1986
1987 - Campeão Estadual
1988 - Bicampeão Estadual
1989 - Bicampeão Brasileiro
1990
1991
1992 - Campeão Estadual
1993 - Bicampeão Estadual
1994 - Tricampeão Estadual (único tri estadual da história do Vasco)
1995
1996
1997 - Tricampeão Brasileiro
1998 (centenário) - Campeão Estadual / Campeão da Copa Libertadores da América
1999 - Campeão do Torneio Rio - São Paulo
2000 - Tetracampeão Brasileiro / Campeão da Copa Mercosul
2001
2002
2003 - Campeão Estadual
2004
2005
2006
2007
2008 - rebaixado à série B do Brasileiro
2009 - Campeão Brasileiro série B
2010
2011 - Copa do Brasil
2012


Virada histórica: Vasco 4x3 Palmeiras (1º tempo: Palmeiras 3x0)

Vamos comparar então com os fatos que temos.  De 1959 a 1981 (23 anos), o Vasco foi apenas campeão estadual em 1970 e 1977, além de brasileiro em 1974. Há um título em 1964 que não relacionei, pois a disputa final não foi realizada e 4 clubes foram declarados igualmente campeões.

Em 1980 Alberto Pires Ribeiro assumiu a presidência do clube e designou Eurico Miranda para representante do Vasco na Federação Estadual do RJ. O Vasco conseguiu sagrar-se campeão estadual em 1982, depois de quatro vice-campeonatos. Ponto para Eurico? Hmmm...

Eurico se afastou da composição política existente e resolveu peitar, como oposição, a chapa de Antonio Soares Calçada, que o bateu e se elegeu presidente do Vasco da Gama para a gestão 1983-6 e posteriores, afastando-se da presidência somente ao final de seu mandato 1998-2001.

=> Primeiro fato a ser observado pelos leitores: Antonio Soares Calçada presidente do Vasco da Gama de 1983 a 2001.

Calçada aceitou a presença marcante de Eurico no cenário político interno do Vasco e finalmente o empossou como vice-presidente de futebol em 1986, quase imediatamente após vencê-lo na eleição presidencial para o período 1986-9.

=> Segundo fato a ser observado pelos leitores: Eurico Miranda empossado como vice-presidente de futebol do Vasco da Gama em 1986, mantendo-se como tal até o término do mandato 1998-2001 de Calçada.

Este foi o segundo período áureo da história do Vasco da Gama (o primeiro tendo sido de 1945 a 1952). Como destaque, no ano do centenário da fundação do clube (1998), o Vasco foi ícone no cenário esportivo brasileiro, vencendo competições em diversas modalidades esportivas, incluindo basquete sul-americano.


Copa Libertadores da América - 1998 (foto: Globo Esporte)


Em 2001 Calçada se afastou do cenário político, apoiando Eurico que ganhou a eleição presidencial para o mandato 2001-4. Reeleito para 2004-7 e novamente para 2007-10, mas já envolto em ações judiciais, foi eventualmente afastado e não terminou o terceiro mandato. Roberto Dinamite foi eleito em escrutínio especial, fora de época, para a gestão 2008-2011 e, reeleito, se manterá presidente do Vasco da Gama até 2014. Não há necessidade de abordar detalhes polêmicos sobre condenações na justiça, fraudes em eleições e assuntos similares. Estou apenas apresentando fatos concretos. Quem estava à frente do que e quando.

=> Terceiro fato a ser observado pelos leitores: Eurico Miranda assume a presidência do Vasco da Gama e ali se mantém de 2001 a 2008, quando Roberto assume.

Todas as ações judiciais contra o Vasco da Gama iniciadas durante as gestões de Eurico Miranda explodiram em cima de Roberto Dinamite (desculpem o trocadilho) de modo que ele assumiu um verdadeiro mico. Recursos financeiros e arrecadações bloqueados pela justiça, dificuldade de arranjar patrocinadores por mau desempenho, tornam quase impossível a gestão do futebol no clube.

=> Quarto fato a ser observado pelos leitores: Roberto Dinamite é o presidente desde 2008, ano em que o Vasco é rebaixado à 2ª Divisão do futebol brasileiro. O único título de sua gestão não nos enche de orgulho, muito pelo contrário: campeão da série B em 2009... 

Vamos resumir tudo? Pois bem: consultem novamente a relação de títulos e comparem com os fatos marcantes apontados no texto:

1) Calçada presidente de 1983 a 2001
2) Eurico vice de futebol da gestão Calçada, de 1986 a 2001
3) Eurico presidente de 2001 a 2008.
4) Roberto presidente de 2008 até hoje.

Perguntas que ficam no ar:

1) Eurico merece o cartaz que parte da torcida lhe confere?
2) Seria Calçada o verdadeiro mentor do sucesso entre 1987 e 2000?
3) Roberto é incompetente de verdade ou apenas incapaz de lutar contra o que herdou?

Fica aberto o debate para você, leitor.

27 de novembro de 2012

E agora, José?


 Por
Gusmão
(rodneygusmao@yahoo.com)

O "blog manager”, como o chama o Ricardo desde a Carolina do Sul, hesitou muito antes de publicar meu post que está em http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2012/11/os-tres-reis-duvidas-e-suposicoes.html

Ponderou comigo, através de e-mail, que algumas pessoas talvez não estivessem preparadas para aceitar a minha versão, que  entendia bem-humorada, dos fatos ligados ao nascimento de Jesus, em especial  o episódio dos Reis Magos.

Em comentários pediu que a ira dos leitores inconformados fosse dirigida a mim e não a ele, no caso mero editor e não autor do texto.

No entanto, acabo de ler numa revista semanal, cujo nome irei omitir para não parecer merchandising, que o Papa atual, Bento XVI, acaba de publicar, sob o titulo de “A infância de Jesus”, sua própria interpretação dos fatos narrados por Mateus e Lucas.

E olha que Sua Santidade tem uma interpretação mais moderninha do que a minha. A começar do fato de contestar a data de nascimento do Messias.

Sua Eminência Reverendíssima acha que Jesus nasceu 6 ou 7 anos, antes de seu nascimento. Estranho? Não, apenas questão se calendário. Quando começou a era cristã (atualmente com 2012 anos), neste calendário que adotamos no mundo ocidental, Jesus já tinha seis ou sete anos.

Vai além ao admitir que a estrela de Belém, que teria guiado os reis magos, não passou da explosão de uma supernova bem próxima da Terra.

Os próprios reis, nesta revisão de Sua Santidade, perderam seus títulos nobiliárquicos, sendo chamados apenas de Magos pelo Papa. Assim como São Francisco perdeu o saco em Niterói.

Quanto ao boi e ao burrinho, segundo o Sumo Pontífice, trata-se de uma alegoria de humildade, eis que o nascimento se deu em uma gruta, e sem o coral de anjos cantando a glória de Deus.

Ora vejam só, o próprio Papa, o respeitável Cardeal Joseph Ratzinger, tido e havido como profundo conhecedor dos dogmas da Igreja, dos textos bíblicos e das leis canônicas, tem uma livre interpretação dos fatos e circunstâncias relacionados ao nascimento do Salvador.

Só não está bem explicado porque Deus deixou José numa situação desconfortável, tendo que aceitar ser acusado de corno, com a história de que foi o Espírito Santo que emprenhou Maria.

Ele não poderia ter criado seu filho, nosso Salvador, a partir do barro, como fez com Adão? Evitaria o constrangimento de José.

26 de novembro de 2012

Adágios, pensamentos, apotegmas e dedicatórias


Todos os minimamente esclarecidos têm suas frases de efeito prediletas. Elas são recorrentes em discursos, teses, pareceres e até conversas coloquiais.

Eu tenho as minhas, assim como aforismos, provérbios e dedicatórias. Sobre dedicatórias já me manifestei no blog. Acho irretocável, porque de uma síntese absoluta e porque expressa o quanto alguém pode ser essencial para nós. Falo de Saramago, homenageando sua companheira Pilar Del Rio: “A Pilar como se dissesse água”. Esta dedicatória está  em sua magnifica obra “A viagem do elefante”. Se você não leu, ainda,  este livro, não sabe o que está perdendo.


De Gaulle
Algumas frases ficaram  célebres, mas foram desmentidas por aqueles que as teriam proferido. De Gaulle nunca disse que o “Brasil não é um país sério”, assim como Otto Lara Resende nunca disse que “o mineiro só é solidário no câncer”. O Otto era um bom frasista, mas esta sobre a solidariedade do mineiro, foi uma provocação do Nelson Rodrigues.


Algumas frases encerram um quê de filosofia, como na cunhada por Paulo Alberto Monteiro de Barros, mais conhecido como Artur da Távola, político, cronista e comentarista de TV. É dele  a melhor definição sobre a vida: “Viver é acumular perdas”. Você conhece verdade mais definitiva do que esta?

Olhe sua vida e veja o que perdeu: o pai, a mãe, um emprego, um brinquedo que quebrou, um amigo, um amor juvenil, uma viagem, um jogo decisivo...

Millôr, um dos gênios brasileiros, era profícuo em frases definitivas. Uma delas, que se refere a atividade profissional, acho bem interessante e pertinente: “Combinado o preço podemos começar a trabalhar por amor a arte.”

Julio Cesar


Algumas freses que se eternizaram  eram despretensiosas. Sequer tinham outra intenção que não o desabafo. Vejamos, por exemplo,  uma muito  usada em situações onde o componente traição está presente, e proferida por Cesar: “Até tu Brutus?”




Algumas piadas clássicas tiveram uma ou outra frase incluídas definitivamente    em nosso dia-a-dia. Quem não lembra do "ou dá ou desce" ?

A propaganda também é terreno fértil para criação  de ditos populares: lembro de duas frases que estão consagradas: "Bonita camisa, Fernandino" e "Não é nenhuma Brastemp", utilizadas corriqueiramente como elogio e comparação entre coisas.

Uma boa frase, que vale reflexão, é na verdade um verso do poema “Sombras na sala”, de autoria de meu filho homônimo: “Sempre falta pouco tempo para alguma coisa que nunca virá”.

Pessimismo, ceticismo ou realismo?

Bem, não vou enumerar as centenas de frases que colecionei ao longo da vida, seja pelos ensinamentos nelas contido, seja porque adequadas para conceituar  um pensamento, uma ideia, seja porque simplesmente serviriam para adornar, enriquecer um texto, uma petição, um recurso no tribunal.

Fique a vontade para citar a sua preferida em comentários. Quem sabe não conheço e incorporo a minha coleção.