31 de agosto de 2012

Virou, mexeu, voltamos ao futebol


Por 
Ricardo W Carrano



Visionários que são, os comentaristas deste blog descobriram ainda que implicitamente uma estranha relação existente entre o nosso futebol e a tragedia. Digo isso pelo que li nos últimos comentários e pelo que todos nós temos observado na midia futebolística.

A tragédia atual e anunciada de nossa seleção : Mano Menezes não é parte da solução, é parte do problema. O time teve atuações pífias nas duas vezes em que disputou uma competição internacional de importância sob seu comando, como na última Copa America com aquela infame decisão por penaltis contra o "poderoso" Paraguai, e em Londres quando jogou mau todos os jogos, culminando com a derrota na final. Agora somos fregueses do México também.

Sabemos também que a Copa do Mundo mesmo começa nas quartas de final (onde caímos em 2006/2010) por que é quando ficam somente quase sempre os "mesmos" , ou seja, o quarteto de ferro (Brasil, Argentina, Alemanha, Italia onde ao menos um destes países esteve presente em todas as finais com exceção de 2010) e, no momento, possivelmente outro paises que podem ser Espanha, Uruguai, Franca, Holanda, Inglaterra, Portugal, México quem sabe alguma nação africana. Bem, a partir deste ponto a tragédia que fará com que o Brasil seja derrotado em suas duas Copas realizadas em nosso solo é iminente, infelizmente.

A tragédia dos nossos jovens “craques”: Jovens promessas, como dizem que é o Neymar, são endeusados pela midia que tenta nos passar a impressão de que esses jogadores para mim apenas bons jogadores são super-craques. Tudo isso ao mesmo tempo que desenvolvem suas potencialidades como atores de teatro ou atletas de saltos ornamentais com o intuito de iludir as péssimas arbitragens por si só uma outra tragédia. E só você ver que a maioria deles quando chega na Europa (como Robinho, Diego, por exemplo) não jogam mais nada, sendo então renegociados ou usados como esquentadores de banco no frio europeu.

A tragédia do Campeonato Brasileiro : Muita gente que não assiste jogos dos principais campeonatos europeus só deu conta do baixo nível do nosso campeonato durante a última Eurocopa. Bastava você assistir um dos jogos da Euro e depois um do nosso campeonato para ver como nosso futebol regrediu.

Essa regressão é consequência das seguintes tragédias :

A tragedia dos nossos "professores" : O futebol que é pentacampeão mundial, e já foi chamado de futebol arte sofre hoje de uma idiotice tática com respeito a marcação implantada lentamente a partir do fim do seculo XX. Vemos times jogarem com 3 as vezes 4 volantes, normalmente um bando de brucutus rifadores de bola, especialistas em caneladas no meio campo com demonstrada capacidade para o anti-jogo. O efeito prático desta burrice é que isto ja afetou nosso futebol na base, tanto que agora já somos obrigados por isso a importar "meias" de outros países.

A tragédia dos velhos “craques” brasilieiros : No ocaso de suas carreiras e de volta ao Brasil, com poucas exceções, contaminam a formação dos jovens valores com seu anti-profissionalismo. Muitos vivem chegando atrasados aos treinos, tem sua vida íntima exposta na midia, onde também declaram o uso constante de bebidas alcoólicas (quando não tem coisas ilegais também) e assídua participação em noitadas. Tudo isso ao mesmo tempo que desenvolvem suas potencialidades como atores de teatro ou atletas de saltos ornamentais com o intuito de iludir as péssimas arbitragens por si só uma outra tragédia. Além do mais são todos supervalorizados ganhando salários as vezes incompatíveis com a realidade europeia, atuando no Brasil.

A tragédia do futebol carioca : Essa é uma tragédia patética, por si só em quatro sub-tópicos começando com o meu próprio time e usando pitadas de humor negro para evitar as lágrimas.

Flamengo : Parem de dizer que o Fla é a Casa da Mãe Joana, porque isso é ofensa a Mãe Joana. Todo mundo sabe que até mesmo um prostíbulo é mais bem gerenciado (palavra desconhecida na Gavea) que o Flamengo. Desde a rocambolesca contratação do ex-R10, protagonizamos uma infindável (porque
eu nao vejo o futuro) lista de burrices e derrotas vexatorias destacando : 11 jogos seguidos sem vitoria no brasileiro de 2011. Contrataram o R10 (hipervalorizado), sem que existisse a devida provisão financeira o que teve como consequência a perda do Thiago Neves (que joga mais que o ex-R10) para o Flu. Devem ao mundo, porque se devessem só a Deus estariamos perdoados.  Deivid (nao David) perdeu o gol mais feito do ano na semi-final da taca Guanabara contra o Vasco. Demos outro espetáculo abaixo de ridículo quando a TV mostrou um bando de marmanjos incompetentes chorando a perda da classificação na Libertadores que não dependia de nos. Levamos de novo uma virada e fomos eliminados pelo Vasco na Taça Rio; 1 mês depois, levamos sufoco e merecíamos ter perdido de um time que acabou de voltar da segundona, o que se repetiu ontem, 30/08/2012 (Fla 1 x 1 Sport).

Botafogo : Relegado a mero coadjuvante nos campeonatos que participa ultimamente, sendo que nem mesmo consegue mais ser campeão carioca única coisa que ainda conseguia ganhar de vez em quando desde 1995. O Botafogo deveria "pedir para sair" de competições como as Copas do Brasil e Sul- Americana, bem como do G4 de onde acaba sempre sendo eliminado as vezes de forma trágica, pois assim pouparia choro a sua torcida. Devem ao mundo, porque se devessem só a Deus estariam perdoados. Protagonizaram outro episódio patético com (pasmem!) a contratação do bufão Tulio que insiste no fato de que lhe faltam apenas 7 gols para chegar aos 1000 (algo que já foi mais que verificado que é mentira), ou será que vão efetiva-lo na ex-vaga do Loco Abreu ou do Herrera ? Como parte da tragédia carioca São Paulo 4 x 0 Botafogo (30/08/2012).

Vasco: Parece que a tsunami causada pela administração (ele não conhecia esta palavra) Eurico ainda encobre a colina até mesmo porque parece que o grande Dinamite esta tomando aulas de gerenciamento (palavra que já disse que desconhecem) na Gávea. Isso faz com que São Januario apesar de enfim ter visto um título de Copa do Brasil, não consiga montar e/ou manter elencos competitivos quase sempre perdendo bons valores do time durante as temporadas, como foi o caso recente do Rômulo, Fagner e Diego Souza. Outra consequência desta atribulada fase que parece interminável é que o Vasco não vê um título carioca desde 2003. Erra no entanto a torcida vascaina ao reclamar do bom técnico Cristovão que deve estar ficando maluco mesmo, ao ver que tem que escalar o Carlos Alberto e ainda ser chamado de burro pelos “filhos” do Eurico. Devem ao mundo, e ao Romário, porque se devessem só a Deus estariam perdoados. Outro efeito prático desta tragédia é a atual "queda-livre" no brasileirão 2012.Ontem (30/08/2012) mais um capítulo desta tragédia carioca-lusitana : Grêmio 2 X 0 Vasco.

Fluminense : O Flu até que não está mau, isso porque não joga contra a LDU ou Boca Juniors tem um bom tempo. Mas mesmo apesar dos triunfos recentes sua diretoria ainda pensa que treinar num campo que deveria ser transformado em museu, (não é ofensa) onde a memória de Preguinho e Felix deveria ser reverenciada, é toda estrutura que o Flu precisa para que continue no caminho certo, mas isso não acontece porque sabemos eles devem a Unimed e por isso estão perdoados, mas, mesmo assim não tem dinheiro nem mesmo para ter algum CT mesmo que primitivo como o Ninho do Urubu. Mesmo assim, também, o Flu é candidato ao título este ano e parece que não se deixa seu time se contaminar pela pastelonica vida dos seus rivais cariocas ao menos por enquanto. Ontem 30/08/2012 Flu 1 X 1 Corinthians.

A tragédia que não é de brincadeira: As recentes e hediondas brigas entre torcidas organizadas que possuem nos seus quadros inúmeros assassinos, vândalos, idiotas, enfim gente ruim mesmo que ainda diz que é “torcedor profissional’. Como é que os clubes ainda podem dar e/ou vender mais barato ingressos e outros benefícios a criminosos? Parte desta resposta já está explicada e justificada pelas próprias atitudes descritas neste post tanto dos clubes como de jogadores técnicos e dirigentes.

Obrigado, Abracos , Ricardo W Carrano.


Nota do editor: O autor do post, flamenguista confesso, mora há algum tempo fora do país, mas demonstra à toda prova estar atualizado com as coisas de nosso futebol - inclusive o Campeonato Nacional  em curso - e que também acompanha o futebol internacional.

Don’t take it for granted

Por
Carlos Frederico March
(Freddy)


Em inglês há umas frases que descrevem melhor uma determinada ideia que suas traduções em português, literais ou não. Uma delas é “there’s no free lunch” (não tem almoço grátis), que significa que para se obter uma coisa sempre se entrega algo em retorno.

Hoje eu falarei sobre outra, que afirma “don’t take it for granted” (não se fie nisso, ou algo parecido).

Diz respeito a nosso costume de acreditar que o cenário sobre o qual depositamos nossas expectativas nunca será alterado. Um exemplo pessoal: passei minha vida juntando dinheiro num fundo de pensão e acreditei que poderia viver de renda.

Assim que me aposentei o cenário econômico mudou! Os reajustes de aplicações ditas “seguras” mal repõem a inflação real, de modo que retirar “rendimentos” na verdade diminui o principal. Foi-se meu projeto de aposentadoria!

Deixemos contudo mazelas pessoais de lado e foquemos no que me trouxe a esse tema.

Hoje somos dependentes de um modo de vida que só é possível por conta de que, bem acima da atmosfera terrestre, há uma verdadeira legião de satélites que garantem as comunicações mundiais. Internet, GPS, telefonia celular, informações globalizadas em tempo real, são alguns dos exemplos de serviços sem os quais a maioria de nós não conseguiria viver.

“We are taking for granted” (estamos nos fiando em) que nada acontecerá que destrua ou torne inoperante por um significativo período as redes de comunicações que sustentam esses serviços, que além do segmento espacial têm uma parcela – hoje pequena comparada ao todo - realizada por transmissão terrestre: via rádio ou fibra óptica.

O que pode vir a perturbar destrutivamente esse “status quo”? Um ataque nuclear terrorista pode tornar inoperante chips num certo raio de ação, desativando centros de controle. Numa dessas guerras que costumam pipocar aqui e ali, uma facção pode ter sucesso na investida contra alguns desses importantes alvos.

Fantasia? Nem tanto.

Probabilidade remota? Decerto, mas maior que zero. Existem também perturbações que, sem chegar ao exagero de derrubar totalmente os sistemas, causam suspensão temporária dos serviços. 
Quem as provoca? 

Existe lá em cima uma estrela que é a garantia de vida no planeta, estrela essa que os cientistas sabem que tem um temperamento terrível. Alguém já viu imagens de suas erupções eletromagnéticas?

 Línguas de fogo que engoliriam milhares de Terras! Nesses eventos, o Sol lança no espaço quantidades estarrecedoras de partículas ionizadas, que eventualmente vêm em nossa direção e penetram na atmosfera - que age como uma capa protetora e bloqueia a maior parte, mas não toda a radiação sideral incidente. Não há controle sobre as explosões solares, apenas uma torcida. Torcida para que elas nunca sejam de tal monta que cheguem a nos afetar significativamente.

Erupções com potência fora do usual já devem ter acontecido vez por outra na história do Sistema Solar, apenas numa época em que a humanidade ou não existia ou não era totalmente dependente de comunicação como hoje, seja via satélite ou terrestre.

O que temos de momento são estudos que comprovam a relação direta entre o comportamento eletromagnético do Sol e perturbações das redes de comunicação. Há inclusive suspeitas de que alguns acidentes aeronáuticos tenham sido causados por falhas nossistemas de navegação que coincidiram com ocorrência de explosões solares de grande magnitude.

Onde isso pode chegar? Não é impossível que haja um dia desses uma erupção solar com intensidade tal que a emissão de partículas dela decorrente venha a “fritar” os sensores eletrônicos que mantêm essa miríade de satélites funcionando e perfeitamente sincronizados, servindo-nos fielmente.

Nesse dia, que pode muito bem ser amanhã, perderemos a garantia sobre a qual depositamos toda a nossa vida moderna. Nossa fonte inesgotável de energia, o nosso estimado Sol, pode ter um ataque de nervos e jogar a maior parte da estrutura global de intercomunicação literalmente no lixo! 
 
Algum de vocês imagina o mundo sem comunicação global, internet, telefonia celular, GPS? “Don’t take it for granted” deveria ser o lema de quem monta a estrutura de telecomunicações que sustenta toda a sociedade atual, mas em capitalismo assume-se riscos. Não faz sentido disponibilizar back-up para situações com baixíssima probabilidade de ocorrência, como é o caso do assunto em pauta. Quem se importa com algo que nunca testemunhamos?

É bem mais fácil e barato supor que nessa loteria não seremos jamais sorteados.
 

Erupção eletromagnética no Sol - 07/06/2011
(foto: NASA Solar Dynamics Observatory)


 

30 de agosto de 2012

Voltando ao assunto da união estável poliafetiva


Por
Ana Maria Carrano



A propósito do acontecimento exaustivamente explorado pela mídia, e que gerou o post do dia 25/08/12, gostaria de tecer alguns comentários.

Trata-se do registro em cartório, na cidade de Tupã, interior de São Paulo, do que chamaram de união estável poliafetiva. Não sabemos o inteiro teor da escritura, mas, segundo a escrivã, estabelecia regras para convivência familiar e segundo a OAB, da cidade de Marília (SP) o documento funciona como  sociedade patrimonial.

Na verdade não faz a menor diferença. A hipocrisia de parte da sociedade clama pela moralidade, embora pratique e encoberte adultério  quando cometido pelos brasileiros do sexo masculino. Tudo bem que o cidadão tenha e mantenha amantes concomitantemente a sua esposa legítima, mas consideram absurda a honesta decisão de amparar e regulamentar essas relações múltiplas.

Claro que  este documento não pode ser considerado casamento, visto que a lei não admite a poligamia. Mas, só a lei e só a legalmente poligamia constituída. É um contrato  de validade idêntica a qualquer sociedade.

A mim, pessoalmente, não importa o que fazem as pessoas em seus momentos íntimos. Não me importa a sexualidade de ninguém; a não ser que tenha interesse na pessoa alvo.

Não me preocupa o dia a dia afetivo de quem quer que seja, pois que estes aspectos são de ordem unicamente pessoal. A mim incomoda a hipocrisia, o preconceito, a corrupção, a deslealdade e a infidelidade.

O que essas 3 pessoas fazem e aceitam nas suas vidas não atinge a população, por isso não nos diz respeito.

Fico indignada com  o voto do ministro Ricardo Lewandowski. Fico  escandalizada com as propostas e mentiras do horário político. Fico chocada com as campanhas pró voto nulo e com os cidadãos que dizem que não se interessam por política. E fico surpresa ao constatar  que o número de críticos, censores, moralistas, preconceituosos e fofoqueiros  da vida alheia seja tão desproporcionalmente maior que o número de brasileiros atuantes na vida política da nação.



Notas do Editor: 

2) A imagem de conteúdo político-filosófico está circulando na rede.

29 de agosto de 2012

Eleições americanas, uma guerra suja



Por
Ricardo W Carrano
Greenville - Carolina do Sul - EUA

 

A história conta que as eleicões de 1960, quando John Kennedy se elegeu, derrotando Richard Nixon, foi até hoje a eleição mais apertada que o pais já viu. Kennedy derrotou seu rival Republicano por apenas 113.000 votos, ou 0,16% do total, o que lhe deu uma vantagem no Colégio eleitoral de apenas 84 delegados, mas suficiente para sentar-se no salão Oval da Casa Branca, dizem as más línguas que teve roubalheira, que como não foi comprovada, passa ainda hoje por "chororo" dos republicanos.

Hoje segundo todos sabemos, aparentemente a situacão é ainda mais complicada onde um empate técnico nas pesquisas existe já há uns três meses, mesmo antes dá novamente bem dividido, e o americano de classe média (onde me incluo), também está:

Os democratas com suas políticas assistencialistas, têm muita força, militância e baseiam-se naquela velha história socialista de que os ricos é que são o problema, sem mencionar que seus programas sociais adicionam dígitos ao colossal déficit do pais que o presidente Obama prometeu diminuir mas só fez este aumentar em inimagináveis U$ 5 trilhões durante sua administração.

Apesar disso, Obama tem o mérito de ter uma política externa de aproximacão, de parceiros americanos, de fortalecer laços (como no caso do Brasil), e de tratar os inimigos em potencial da mesma maneira (Ira por exemplo). A economia e desemprego,  ao menos estão estabilizados por baixo, como resultado destes  programas estatais, que tem no seu projeto de Seguro Saúde seu carro chefe. 

Neste ponto mesmo os que como eu inicialmente foram contra, dão crédito ao Presidente porque é praticamente uma unanimidade  o fato de que o cidadão comum americano precisa deste programa ou ao menos precisa que algo comece a ser desenvolvido.

O partido democrata, no entanto tem o problema de ter que conviver com a esquerda americana nos seus quadros o que hoje se reflete numa rejeição eleitoral já estabelecida contra o Presidente Obama.

Por que? Bem, como disse acima, a maioria dos americanos, e eu concordo, considera que o colossal debito de U$ 15 trilhões é a maior vulnerabilidade deste pais, e que a atual administração nao tem e/ou não sabe como equacionar o problema, tendência comprovada pelas próprias politicas do governo Obama.

Os Republicanos defendem a imediata redução do déficit. Mostram Obama como incompetente e até mesmo anti-patriótico por não promover  os cortes necessários de modo a começar a reduzir esta dívida. Só não dizem e isso o americano também se pergunta, é como é que vão fazer para cortar o déficit, reduzindo e não  aumentando impostos, o que é puro papo de campanha.

Têm em Mitt Romney um candidato moderado, de comprovada experiencia empresarial  (oposto de Obama) que consegue agradar a classe média. Romney nao tem algumas das fraquezas de John Mcain, ou seja tem tanto ou mais dinheiro que Obama para fazer a campanha, não está ligado a administração Bush e tem por estes fatores uma rejeição pequena, apesar do fato de que terá que levar consigo  a extrema direita americana, que já prestou vários desserviços a este pais, é causa de boa parte dos ataques que ocorrem na midia entre os dois lados.

Aqui não existe horário eleitoral. Os candidatos colocam anúncios na TV , Jornais, Web, etc, podendo veicular estes anúncios até 48 horas antes da eleição. A propaganda nesta eleição, tem se caracterizado pela sua temática quase sempre difamatória e em muitos casos de agressão pessoal, por ambos os lados, o que tem despertado sentimento de repulsa geral.

O primeiro debate está marcado para dia 3 de outubro, e ai é que a coisa se decide. Quanto a mim, estarei registrado para votar, mas diferente do Jorge, meu primo, provavelmente não comparecerei às urnas, pois tenho o direito de não querer votar em nenhum dos dois. 

Eu me considero independente (nem democrata, nem republicano), sou apenas simpático ao Libertarianismo. Seja lá como for, parece que esta já é a eleição mais apertada com a campanha mais suja das últimas décadas. Para os que gostam, será um prato cheio pois outros capítulos virão....
  

28 de agosto de 2012

Tempestade Tropical Isaac elevado a nível de furacão - categoria 1

Por
Ricardo W Carrano
Greenville - Carolina do Sul - EUA


No sétimo aniversario do furacão Katrina que devastou New Orleans e levou consigo 850 vidas, existe no momento a real possibilidade de que tudo o que foi feito como preparacão para evento semelhante seja posto em teste pois Issac aparentemente neste momento está indo diretamente na direcão da cidade a uma velocidade de 10 Knots (milhas nauticas por hora) com ventos de aproximadamente 85 milhas por hora.
 

Modelo Atual do Furacão Isaac


Vale lembrar  que o que provocou toda a tragédia em New Orleans nao foi exatamente o impacto direto dos ventos do  Katrina, que passou 30 milhas a sudoeste da cidade, mas a grande quantidade de chuvas em um curto período, o que provocou o alagamento das terras baixas do delta do rio Mississipi, também conhecidas como "Bayou", quando os diques que protegem 80% da cidade que está abaixo do nível do mar e do Bayou se romperam devido a pressão e transbordamentos deixando a "Big Easy" como New Orlenas
é conhecida completamente alagada.
 
No momento o governo do estado ja declarou que diversas medidas de precaucão ja foram tomadas como informou  também que bilhões foram gastos na recuperacão e infa-estrutura de defesa da cidade para possível reocorrência de um evento semelhante, mas o fato é que muita gente já deixou a cidade, embora ainda não exista uma ordem para evacução obrigatória até este momento. Mas, eu pergunto: você ficaria ? Bem eu já estaria bem longe em terra firme.



Como eu tenho por natureza o hábito pragmático de sempre duvidar do que os politicos e o governo afirmam, digo que espero que a gente ao menos possa passar por mais esta tormenta (ou tormento) sem a perda de centenas de vidas por incompetência daqueles que tiveram 7 anos para evitar o pior, de novo.

Tabela de probabilidades de intensidade de ventos.





Notas do Editor:
          1) Sobre o tema e do mesmo autor, vejam em http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2011/08/temporada-de-furacoes-i-furacao-irene.html

2) Fonte: Serviço Nacional de Meteorologia, Centro Nacional de Furacões http://www.nhc.noaa.gov/



 











 

Mise-en-scène


Mesmo sendo bacharel em Direito, e até tendo advogado, nunca fui brilhante em meu ofício e passei ao largo de ser um  jurisconsulto, inobstante ter dado alguns pareceres.

Então fui um profissional leviano? Não, também passei longe disto, da leviandade.

Ocorre que ao contrário do sapateiro que se arvorou em crítico de arte, sempre me mantive restrito às sandálias.

Jamais assumi empreitada que estivesse além de meus conhecimentos ou de pelo menos saber em que fontes suprir minhas ineficiências para bem realizar o patrocínio  legal.



Toda esta digressão tem como objetivo estabelecer os limites, no caso estreitos, de meu saber processual e, consequentemente, de cabedal para opinar sobre o desenrolar do processo de julgamento da Ação Penal 470, vulgo mensalão.

Mesmo sem estar assistindo a todas as sessões, e acompanhando de forma parcial algumas poucas, arvoro-me em manifestar minha opinião sobre o teatro no qual se transformou o plenário do Supremo Tribunal Federal, máxime quando tiveram início as transmissões televisivas ao vivo.

Olha gente, esta xaropada introdutória é para dizer o seguinte: leiam e entendam, com reservas, o que vou manifestar.

Não tenho vergonha de arrostar minha ignorância, até porque grandes juristas têm dúvidas, por exemplo, sobre o cabimento de recurso da decisão final.

A decisão ocorrerá, Deus sabe quando, a julgar pelas artimanhas (podem ler catimbas) intentadas por advogados e, pasmem, por ministros da corte. No dialeto forense, houve e ainda haverá chicana, ou o que fez o ex-ministro da Justiça - Marcio Thomaz Bastos - não foi uma manobra chicaneira?

Ainda bem que não prosperou a tese que o respeitado jurista defendeu da tribuna tendo sido acompanhado apenas por dois dos membros do pretório excelso.

Pretendia o nobre causídico, de quem se apregoa trabalhar com uma tabela de honorários que oscila na casa do 15 milhões, que os réus (eram 38 no total) que não tivessem foro privilegiado, ou seja, aqueles que exerciam cargo públicos de alto nível ou pertencentes às casas legislativas federais, fossem julgados por instâncias inferiores, com direito ao duplo grau de jurisdição.

Sabem o que poderia acontecer, e juro que não estou delirando? Caracterizada uma ação de quadrilha, crime imputado a alguns dos réus do processo, certos membros da quadrilha poderiam ser absolvidos e outros condenados, simplesmente por serem julgados por magistrados de tribunais distintos.

Imagine uma quadrilha muito bem organizada, no dizer da procuradoria geral da República, e imagine que alguns membros, porque submetidos ao crivo dos ministros da corte maior fossem condenados e outros julgados por instâncias inferiores fossem absolvidos. Ou vice-versa.

Esta aberração foi rechaçada, mas outras estão em pleno desenvolvimento. Querem exemplo? Advogados brilhantes, que receberam honorários da ordem de seis zeros antes da virgula, assomaram a tribuna e não se houveram bem na defesa de seus constituintes. Por razões diversas.

Pois bem, um dos ministros da corte, efetuou um trabalho de fôlego, de análise acurada de todas as peças processuais, milhares delas; algumas provas colhidas há anos, consubstanciadas em depoimentos na polícia federal, em comissão parlamentar de inquérito e no tribunal de contas, por exemplo, e buscou com este trabalho de pesquisa aprofundada, desqualificar o voto e as provas mencionadas nas mais de mil páginas do voto do ministro-relator. E absolveu o réu, no caso o deputado João Paulo Cunha, do Partido dos Trabalhadores.

Então, simplificando, o que os advogados contratados não lograram, que seria dar interpretação subjetiva ao elenco de depoimentos e numa manobra de prestidigitador transformar em peças capazes de inocentar aquelas mesmas que serviram de suporte para acusar, seja pelo ministério público, seja pelo relator do processo, que votou pela condenação dos acusados.

Advogados tarimbados, grifes conceituadas, não defenderam os réus com tanta competência quanto o ministro Lewandowski, cujo papel é o de revisor do processo.

Disto decorreu um outro fato que, embora admissível, definitivamente é inusual.  O ministro-relator – Joaquim Barbosa – inconformado com a “defesa” feita pelo revisor, a guisa de voto, inocentando os réus, resolveu pedir direito de réplica. O ministro Lewandowski, por sua vez, ante o inusitado do gesto do ministro Barbosa, pleiteou o direito de tréplica.

O embate não é mais de julgadores, mas sim entre acusador e defensor, ou dois togados.

O presidente do STF, tendo que decidir sobre os pleitos de réplica e tréplica, acabou por deferir, limitando, embora, o tempo de uso da palavra a ser concedido a cada um deles.
Ou seja, bate-boca marginal, com o processo parado que é o que querem alguns.

Para réus, advogados de defesa e até mesmo para alguns ministros o ideal é que o julgamento se arraste, indo para as calendas gregas.
Dois ministros estão em vias de aposentadoria, o que no jargão forense é chamado de “expulsória”, ao invés de aposentadoria compulsória. Assim, o ministro Cezar Peluso, no próximo dia 3 terá que se aposentar.

Tal fato criou uma nova polêmica e suspense. Sua excelência apresentará o seu voto final sobre todo o processo ou apenas circunscrito ao que foi relatado e discutido até agora?

Deduzo que ele poderá optar por votar relativamente a todo o processo, antecipadamente, até porque seu voto deve estar pronto, redigido e editado, a exemplo do que ocorre com os demais ministros.

Este último fato – votos prontos – leva-me a levantar para os caríssimos leitores a seguinte estarrecedora constatação: o que fizeram os advogados de defesa que passaram pela tribuna, com sua oratórias prolixas e empoladas, suas retóricas ao estilo do maior de todos os tribunos romanos, o senador e cônsul Marcus Tullius Cicero?

Se os votos estão redigidos, que papel fizeram estes advogados? Mise-en-scène, teatrinho para justificar seus honorários e aumentarem a visibilidade para futuros clientes que tenham aprontado ou se locupletado com tanto, que são capazes de arcar com honorários que alguns dos caros leitores não receberão somados todos os seus rendimentos até a aposentadoria.

Façamos algumas contas. Imagine alguém que receba R$ 10 mil reais por mês. Ao cabo de um ano terá recebido R$ 120 mil reais. Ao final de 35 anos, teria amealhado  R$ 4.200 milhões.

Pelo noticiado nos jornais e revistas semanais, os honorários oscilaram entre 5 e 20 milhões.

Inocentes pagariam estes valores para suas defesas?

NOTA DO AUTOR: Ontem, segunda-feira, antes do início da sessão de julgamento, os ministros Barbosa e Lewandowski, reunidos com o presidente da corte, ministro Ayres Britto, resolveram abrir mão de réplica e tréplica, respectivamente, consoante estava acertado na sexta-feira. Mas o confronto já estava explicitado. Não se tratava exclusivamente de conflito de opiniões, de interpretação de fatos, de hermenêutica, o que é natural, mas sim de acusação e defesa enfática. Foi bom porque não atrasou o andamento da votação, com manifestação dos demais membros do colegiado.
Como o texto do post estava pronto para publicação, esta nota se faz necessária, embora não mude de opinião a respeito do fato de que alguns ministros querem a condenação e outros não, independentemente do conjunto probatório ou argumentos doutrinários de direito.
  

27 de agosto de 2012

Receita de novela


Por
GUSMÃO

Escolha bem o elenco. Alguns autores admitem que escrevem para as atrizes. Seu jeito de interpretar, seu biotipo, e outras características pessoais. Dá até para no script fazer alusão ao tipo de cabelo, a altura, etc, principalmente se houver um viés humorístico na sequência a ser gravada.

Se houver em seu roteiro um núcleo rico, é necessário que tenha atrizes jovens e bem dotadas de peitos e bundas afim de que possa haver cenas de banho na piscina.

A dona da casa, certamente uma socialite, precisará ter sexy appeal e savoir faire para receber granfinos, diplomatas e empresários. E estrangeiros que possam ter que aparecer na história.

O ator, se o personagem for um garanhão que papa todas, tem que ter physique du role, para poder passar credibilidade.

Saia do lugar comum e da tentação de colocar negras, mesmo que belas, no papel de empregada ou babá. E não esqueça de escrever texto inteligente para as personagens serviçais domésticas ou de escritório (secretárias) para que não entrem mudas e saiam caladas de cena.

No núcleo pobre pode e deve haver atores e atrizes com veia humorística. Ah! Não esqueça que precisará de uma locação onde se apresentarão pagodeiros ou funqueiros.  Serve um bar, um clube ou mesmo uma laje de casa de algum personagem que more no bairro (comunidade).

A trilha sonora é muito importante, por isso deixe por conta dos produtores musicais. A menos que você conheça bem o assunto e possa sugerir temas  e interpretes.

É comum encomendar a compositores conhecidos musicas-temas que escoram as cenas de determinados personagens.

Como o CD com a trilha será fatalmente uma boa fonte de renda, vale a pena fazer investimento comprando direitos de execução de músicas consagradas com interpretes famosos. Se possível Roberto Carlos, ou Chico Buarque, ou Maria Bethania.

Os cenários são fundamentais e devem ser adequados. As casas ou apartamentos dos ricos devem ser suntuosas (é possível alugar belas mansões, fazendas, haras, e apartamentos pelo tempo das gravações) e decoradas com bom gosto.

As moradias do pessoal de classe média serão mais simples mas não destituídas de conforto e boa aparência (limpeza e arrumação). Lembre que a chamada classe “C” ascendeu e hoje tem acesso a TV por assinatura, TV de 46 polegadas, de plasma, com conversor automático para HD.

Bem, nem vou falar do celular, peça sem a qual hoje não dá para escrever qualquer texto de dramaturgia.

Escolhidos elenco e locações (cenários), comece o roteiro. Basta escrever os 15 primeiros capítulos, porque a partir disto os telespectadores irão determinando os rumos dos personagens. Quem deve namorar quem. Quem tem química com quem (daí a importância da seleção de elenco). A emissora contrata pesquisa e os grupos de discussão vão dando dicas sobre o que está bem e o que precisa modificar. Além disso patrocinadores também influirão e muito no desenvolvimento da história.

Você terá que escrever cenas com carros, com idas a caixas eletrônicos ou agências bancárias para obter empréstimos consignados, porque montadoras de automóveis e bancos pagam pelo merchandising. E isto é fonte importante de renda para todo mundo: você autor, para a emissora e para os atores.

Produtos de limpeza e higiene doméstica (detergentes, sabões em pó, etc)  antigamente eram exibidos pelas empregadas. Hoje será preciso inventar uma sequência para que sejam ressaltadas as excelsas virtudes do produto com a patroa falando. Observe que as vezes a cena fica até forçada, meio desnecessária na trama, mas como há grana envolvida trate de escrever a cena. E produtos para os cabelos, xampus, hidratantes e coisas do gênero serão usados pelas pessoas mais pobres. Os mais ricos frequentarão salões de beleza, nos quais aparecerão em destaque produtos de beleza. Mais dindim para quem escreve, quem atua, etc.

Atores e atrizes telefonarão para você reclamando que estão aparecendo pouco e com poucas falas. Sem importância na trama. Tem que saber administrar estes egos. Haverá ciumeira, na acerta. Fique calmo e gerencie os conflitos.

Hoje é fundamental que apareçam cenas de cama, com sexo o mais explícito possível em função de horário. Antigamente eram necessárias para agradar a audiência masculina. Hoje as mulheres também se amarram e se esquentam.

Casais formados por personagem masculino velho com personagem feminina mais nova dá “ibope”, mas se for o contrário dará mais. É preciso fisgar a audiência dos idosos que não saem de casa para as baladas.

Mesmo que você não seja adepto, engole em seco e cria personagens gays. Eles estão por cima da carne-seca. E são uma realidade no mundo de hoje. Desenvolva cenas de romance e, importante, que possam ajudar a vender produtos destinados a este público que é grande e fiel.

Se o horário não permitir cenas quentes de sexo, coloque muitas crianças no roteiro... e um cachorro. Crianças e animais costumas prender o público.

Não se preocupe se a história vai ficar sem pé nem cabeça, desde que cause impacto e polêmica. 

Não peça ajuda ou parecer a pessoas intectualizadas. Quanto mais beócias, desinformadas, quase tangenciando a idiotia melhor. Elas darão ótimos palpites.

Se o seu roteiro não for aprovado pela emissora ou se, aprovado e levado ao ar, não for sucesso de público, sugiro que você mude de foco e passe a escrever romances porque terá chance de êxito.
  

25 de agosto de 2012

Virou zona, ménage à trois legalizada

Mal entro em recesso e encontro um texto que merece ser replicado. 

Vejam onde chegamos em matéria de conceito de núcleo familiar.


"Cartório reconhece união estável entre três pessoas



Um homem e duas mulheres, que já viviam juntos na mesma casa há três anos em Tupã (SP) resolveram regularizar a situação. Eles procuraram o Cartório de Registro Civil e fizeram uma escritura pública de união poliafetiva. As informações são do portal G1.

De acordo com a tabeliã que fez o registro, Cláudia do Nascimento Domingues, a escritura foi feita há três meses, mas, somente na quarta-feira (22/8) foi publicada no Diário Oficial. “A declaração é uma forma de garantir os direitos de família entre eles”, disse. “Como não são casados, mas vivem juntos, existe uma união estável, onde são estabelecidas regras para estrutura familiar”, destaca.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Marília, Tayon Berlanga, explicou que o documento funciona como uma sociedade patrimonial. “Ele dá direito ao trio no que diz respeito à divisão de bens em caso de separação e morte”, disse.

No entanto, segundo Berlanga, a escritura não garante os mesmo direitos que uma família tem, como receber pensão por morte ou conseguir um financiamento no banco para a compra da casa própria. Também não permite a inscrição de dependente em planos de saúde e desconto na declaração do imposto de renda."

Revista Consultor Jurídico, 23 de agosto de 2012



24 de agosto de 2012

Estatísticas do blog

Algumas matérias independem de redação, formatação e ilustração. Já são encontradas prontas e é só botar um temperinho. Não dão trabalho.

Recebi um email que me encaminhou a uma matéria jornalística de interesse social, jurídico e econômico, e que pode provocar debates.

Seria, mal comparando, como a bola sobrar quicando no interior da área e só falta chuta-la para dentro do gol, com o goleiro já batido.

De igual sorte recebi um post do Gusmão, puro texto, que é só dar alinhamento e espaçamento entre parágrafos e pronto, botar no ar.

Com isso teremos postagem nova amanhã e segunda-feira. Podem conferir.

Hoje coloco, para registro histórico, os dados estatísticos de acessos no dia em que foi anunciado o recesso, a fim de que possa fazer comparações futuras. Ou seja, os reflexos de postagens diárias vis- à- vis, postagens mais esparsas, aleatórias.

Eis o quadro:


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22/08/2012 15:00 – 23/08/2012 14:00

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