29 de agosto de 2014

Filmes que apreciei - 1




Por
Carlos Frederico March
(Freddy)









Desenhos animados e comédias

Não vou a cinema faz décadas. Acho que a última vez que entrei num foi em 1997, quando a família toda foi a Orlando e eu entrei em várias salas. Tenho a impressão de que as vezes que eu entrei em cinema tradicional em minha vida inteira se conta nos dedos de pés e mãos.

Isso não quer dizer que eu não tenha assistido filmes. Pra que existiu vídeo-cassete? E depois DVD? E agora BluRay? Prezo o conforto e ultimamente o recurso de “home theater” me fez ter experiências realmente satisfatórias em casa.

Hmmm... Nem vem. Quem conheceu meus home-theaters na cobertura de Icaraí e na casa de Friburgo, há de reconhecer que, com as janelas fechadas, escurinho de cinema e um som maiúsculo, dava pra ter uma experiência audiovisual muito prazerosa. Infelizmente, apesar de continuar com um som de primeira qualidade e TV de 55” no apartamento para o qual me mudei recentemente, não dá mais para explodir a sala sem que chamem o síndico - ou a polícia!

Meus gêneros preferidos são primários. Detesto cinema de arte e filmes difíceis. Vou elencá-los, não por ordem de importância, pois não há:

- desenhos animados e filmes infantis
- comédias
- ficção científica
- eróticos
- demais gêneros
                       
Nesse post tratarei dos dois primeiros gêneros, depois seguirão mais 2 textos abordando os demais.

1) Desenhos animados e filmes infantis

É até hoje um de meus gêneros preferidos. Desde criança, na TV eu adorava cartoons, principalmente Tom & Jerry, Turma do Pernalonga, Bip-Bip, Pica Pau, The Flintstones, Os Jetsons... Rolei de rir com Pernalonga, teve uma vez que a plateia parou de olhar a tela e procurou o louco que explodia em gargalhadas homéricas na sala de projeção: eu!

Quando pude comprar em fita (e depois DVD) eu montei minha cinemateca com inúmeros clássicos, não só os da Disney, mas também longas metragens mais recentes recheados de efeitos especiais como as séries Shrek, Era do Gelo, Madagascar, Toy Story, etc. Infelizmente todos que estavam em fitas VHS sofreram com o famoso desapego, que temos de praticar quando o espaço se torna escasso.  

Elegeria como meu preferido de todos os tempos  “Os 101 Dálmatas”, lançado originalmente por aqui como “A Guerra dos Dálmatas”. Cheguei a assisti-lo no cinema, numa época em que eu ainda ia de vez em quando às salas de projeção. Sua versão com atores de carne e osso eu não acho tão boa... Eu simplesmente sou apaixonado pelos personagens do desenho animado.



Gostaria de destacar alguns títulos que eu adoro, como “Fievel, um conto americano”, “Ratatouille”, “A Era do Gelo 1” (para mim o melhor de todos da série), “A Dama e o Vagabundo”, além de “Branca de Neve”, esse pelo realismo relacionado à época em que foi realizado. Deixei de fora inúmeros longas em desenho que gostei porque senão teria de elencar umas 2 dúzias.




Em termos de filmes infantis sem serem cartoons, fico com “Roger Rabbit” e “A História sem Fim”, que os críticos dizem ser uma estória para crianças que apenas adultos entendem... A cena do cavalo Artax sendo tragado pela areia movediça apesar da argumentação desesperada de Atreyu para que ele não se entregasse à tristeza e à falta de esperança é de arrepiar.
 
A morte de Artax - A História sem Fim

2) Comédias

Eu tenho uma relação de amor e ódio com comédias, porque em geral a graça se baseia em alguém ser ridicularizado. A melhor que assisti até hoje em termos de me fazer rir à primeira vista foi “Loucademia de Polícia 1”. Se não fosse em casa (VHS), teria passado mal com a cena do discurso no púlpito. Em sendo em casa, dei um “pause” e fui me recuperar das gargalhadas. Estranhamente hoje em dia esse filme não me diz nada...

Uma que achei o máximo foi “Assassinato por Morte”, que juntou vários astros numa só paródia de Agatha Christie. Alec Guinness como mordomo cego foi impagável, dentre outras gags do filme (com David Niven, Peter Sellers, James Coco, Truman Capote, Elsa Lanchester, etc). Só fera!


Cena de "Assassinato por morte"

Outra preferência foi “All of me” ou “Um espírito baixou em mim” com Lily Tomlin e Steve Martin, que fez o papel de meio homem meia mulher. Hilária a cena dele fazendo xixi!

Gostei também de “O Professor Aloprado” com Eddy Murphy em seus múltiplos personagens, fruto de moderníssima técnica de digitalização.

Não sei onde se encaixa Woody Allen, mas “Noivo Neurótico Noiva Nervosa” (Annie Hall) e “Sonhos de um sedutor” (Play it again, Sam) me agradaram muito, e eu os classifico como comédias, apesar de outros filmes de Woody Allen não o serem (de todo). Sim, eu gosto de Woody Allen como diretor, sem entrar em detalhes sobre o que se fala de sua polêmica vida particular.

Woody Allen
Jerry Lewis me fazia rir (só de olhar sua cara, independente do enredo) mas não Peter Sellers. É a tal coisa de fazer graça às custas de ser ridículo. “The Party” (Um convidado bem trapalhão) cai nessa classe. “Muito além do Jardim” (também com Peter Sellers) eu considero intragável!

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Créditos:
Imagem do filme História sem Fim:
http://www.hipismoeco.com.br/blog/morte-cavalo-filme-historia-sem-fim/
Nesse link você assiste à cena toda.

Cena de Assassinato por Morte:
http://filmgabwithwerthandwise.blogspot.com.br/2011/04/april-gabs-day.html


Demais fotos extraídas do Google, digitando o nome do filme.

11 comentários:

Jorge Carrano disse...

Vocês leram o trecho:
"Nesse post tratarei dos dois primeiros gêneros, depois seguirão mais 2 textos abordando os demais."?
Pois até, agora os textos não chegaram à redação.
Vamos fazer um coro: e aí Freddy?

Jorge Carrano disse...

Caro Freddy,
Assisti ontem, em DVD, ao filme "A Grande Beleza", premiado com o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2014. Filme do Paolo Sorrentino.
A julgar por sua frase: "Detesto cinema de arte e filmes difíceis" sugiro manter distância. (rsrsrs)

Freddy disse...

Amigos, por mais que preze a participação no blog, estou nas Salinas de Maragogi, Alagoas, terra do Collor. Entre ficar revisando o texto (por sinal tosco) com escolha e inserção de fotos e ficar jiboiando ao sol, aproveitando o "all inclusive" com minha esposa MAry e filha Renata, bem...
Sobre o Sorrentino, é um tipo de massa muito saboroso. Parece um ravioli, mas é maior e mais bem recheado. Comi sorrentinos excelentes em Bariloche.
<:O)
Freddy

Jorge Carrano disse...

Um profissional sério e responsável, se assume compromisso com seu público leitor, não vai viajar para Alagoas, ou qualquer outro lugar, antes de concluir o trabalho que se propôs executar.
Serei forçado a descontar as faltas e, ainda, o repouso remunerado.
Depois dos risos (sim é para rir)desejo ao casal e uma de suas filhas que a estada em Maragogi seja realmente agradável.
Mas, peraí, e a Flávia? Que privilégio é este? Está discriminando?
Não quero semear discórdia na família, mas se a Flávia precisar de um advogado pode me procurar. Preço módico (rsrsrs).

Alessandra Tappes disse...

Filmes...há um misto de sentimentos toda vez que me preparo para ver, rever algo na "telinha".

Freddy mandou bem começando seu post com comédias e desenhos animados. Trazendo a ternura e os risos mais altos que damos sem sermos repreendidos.

A primeira vez que fui ao cinema sozinha, claro que com meus irmãos juntos, isso em 1984, fomos assistir "A História Sem Fim". Esse filme me marcou duplamente. Como dou um toque pessoal em quase tudo na vida, não poderia deixar passá-lo em branco.

O enredo, a fantasia, a biblioteca, o "cachorro-voador" o mundo do Nada...ah..quanta fantasia pura, ingenuidade nesse filme.

Como sempre, ótimo post!

Freddy disse...

Mantendo os risos, o blog manager foi apressado postando a parte 1 sem as demais em mãos, apesar de que nada impede que as partes sejam publicadas intercaladas com outros assuntos de interesse.

Devo informar que à noite tento abrir os posts e terminar a revisão, mas confesso que para tal sinto necessidade de concentração e mente focada. O problema é que todo dia a gente chega à noite já cansado (sol e calor me deixam arrasado) sob efeito de uma série de chopps e whiskies.

Dá até para fazer um comentário ou dois, mas tratar de um post... não dá. No domingo, tudo correndo como previsto, poderei retomar o cotidiano normal.
<:o)
Freddy

Freddy disse...

Flávia trabalha no TRE com o marido. De 2 em 2 anos têm de mostrar serviço e é justo nessa época que antecede as eleições.
Portanto, em 2014 só no recesso é que eles terão descanso.
<:o)
Freddy

Freddy disse...

Para os cinéfilos de plantão, mas só aqueles que se interessam pela parte técnica das filmagens, poderão comparar dois personagens de "História sem Fim" com "Star Wars", se não me falha o V e o VI. O Homem de Pedra é o Jaba e o cão voador é baseado numa criatura que serve de montaria num mundo de gelo.
É o pessoal economizando grana usando "props" que sobram de outros filmes.

Quanto ao enredo em si, "História sem Fim" é muito sutil, mágico, com toques de seriedade aqui e ali travestidos de infantilidade. Num grande catálogo de filmes para alugar, na era VHS, ganhou 5 estrelas na categoria infantil e na resenha era abordada a sutileza embutida, que o tornava bonito para as crianças mas também interessante para adultos.
<:o)
Freddy

Jorge Carrano disse...

Freddy,
Você pensa que o blog é como o governo Dilma, sem planejamento e organização?
Aqui temos cronograma, temos metas a cumprir e, principalmente, disciplina.
Pacta sunt servanda. Se você prometeu entregar três partes de um tema, você tem que entregar três partes de um tema, entendeu?
Você ainda nem completou quatro anos de colaboração no blog e já quer férias?
Espero que isso não se repita.
Risos e gargalhadas, por favor.

Freddy disse...

Analisemos... Eu cometi o deslize de mostrar a primeira parte pra ver se você gostava. Você aprovou e achou que, publicando-a, ia colocar pressão pra que eu entregasse as demais. Só que no caso não deu, pois estando em Maragogi minha mente não estava focada na edição. Eu bem tentei, mas não deu.
Cheguei em Niterói, agora vai.
Abraços
Freddy

Freddy disse...

Lembro aqui que minha intenção não é, em absoluto, fazer um rol dos filmes que vi e gostei em cada gênero abordado. Limito-me a elencar aqueles que mais me tocaram, ou que têm mais a ver comigo, tentando justificar o motivo quando dá. Muita coisa fica de fora, portanto.

Se por acaso os comentaristas citarem um ou outro adicional, posso até replicar em cima, contra ou a favor. No entanto, parece que resolveram não fazê-lo aqui, à exceção de Alessandra, que já havia revelado sua predileção por "História sem Fim" em post mais antigo de sua autoria.
=8-/
Freddy