18 de agosto de 2014

Geração “nem nem”. Nem tanto assim




Por
Alessandra Tappes








É assustador saber que 1 a cada 5 jovens , não estuda e nem trabalha, mas, ainda não sei o que é mais assustador: se é a falta de conteúdo desses jovens ou a falta do que fazer.

Eles não viraram estatística sozinhos. Foram forjados por métodos educacionais de pais que, preocupados em dar tudo que é de bom e melhor aos filhos, pouparam alguns detalhes. Esquecerem certos valores.

Esses mesmos pais que, quando crianças eram castigados ou simplesmente repreendidos pelos seus genitores quando batiam a porta do quarto, ou quando não chegavam a tempo do jantar em família, juravam que nunca iriam repetir tal ato com seus filhos.

É certo, os tempos são outros. Hoje em dia mãe e pai trabalham fora para ter uma condição de vida melhor. Tem muitas mães virando pais, tem muitos filhos sendo criados por avós. Tem muitos filhos nem sendo criados...

Crianças abrindo mão de estudo por não entender sua necessidade. Meninas virando mães ao primeiro passo da puberdade, meninos fazendo filhos sem saber na verdade como se faz. 
   
Os jovens de hoje tudo têm, e se não tem, são automaticamente excluídos do seu meio social. É tão comum você se deparar com meninos, falando sobre jogos de X-Box (em média cada jogo se não pegar promoção sai em torno de R$ 200,00, sem falar no aparelho que sai por volta de R$ 1.600,00 dependendo do modelo), trocando mensagens pelo “whatsapp” ou falando de seus tablets.

Essa geração intitulada “nem nem” também ganha força e resposta positiva através do “Conselho Tutelar”, onde adolescente pode roubar, matar e é tratado como “menor”. Pode escolher seu representante num governo, mas não pode ser responsável pelos seus atos. Principalmente os criminais.

Fora esses fatos, existe a famosa “Lei da Palmada”. Os corretivos que, antigamente faziam efeito e tinham força na família e comunidade, são proibidos. Hoje mal se encosta em um menor e já bate a sua porta o Conselho Tutelar repreendendo pai ou o responsável.  

Outro aspecto desfavorável a essa geração: a escola. Nos dias de hoje, é raro um jovem sair do ensino fundamental com menos de 15 anos. Raro, esse mesmo jovem, saber fórmulas matemáticas, regras de acentuação e pontuação. Língua estrangeira? Só se fizer curso em escolas particulares de idiomas. Leitura em grupo? Produção textual? Técnicas de redação? Nem sabem o que é isso.

É gritante o numero de professores afastados por motivos particulares, gritante o numero de alunos que passam sem saber coisa alguma, gritante o desrespeito de alunos com os professores, gritante o descaso do ensino. Um círculo vicioso, onde os jovens mal formados de ontem, hoje deformam seus filhos.


Em suma: sem estudo, sem emprego, sem perspectiva do amanhã, sem futuro, sem responsabilidade, sem educação, sem limites. Surge a geração “nem nem” ; nem estuda, nem trabalha, nem sonha, nem idealiza, nem projeta um futuro.

Nem tem como.

18 comentários:

Jorge Carrano disse...

Aos que imaginam, a julgar por estes dois últimos posts, que Ana Maria e Alessandra são pessoas pessimistas, derrotistas, estão enganados. Elas são realistas, mantando seus pés no chão.
O quadro atual é este mesmo e o cenário que está se formando com esta geração nem-nem não é animador.

Freddy disse...

Aproveitarei o belo texto de Alessandra para desenvolver um raciocínio que caminha em paralelo ao dela.

O primeiro ponto é que essa situação é um projeto de governo. Não, não apenas do PT. Vem desde o pós-ditadura, quando povo esclarecido cobrou mudanças no cenário, tinha opinião, ia para as ruas cheio de ideais concretos.

Então os governos passaram a dar benesses, bolsas, ajudas, anistias, tudo menos educação. O tempo passou e então entra em cena o proletariado. Posso aceitar muita coisa, mas vai se difícil me convencer que o proletariado, ou um seu representante, tenha condições de governar um país. Como um torneiro mecânico que detesta estudar vai debater assuntos de política internacional? De macro economia? De soberania nacional talvez até pense que sim, mas atabalhoadamente.

Para que um sujeito desses, ou seus sequazes (incluindo ex-terroristas), se mantenha no poder, é mister fomentar e depois manter o estado de ignorância da massa votante. Aos poucos, década após década, a massa que se reproduz a uma taxa alarmante (estimulada por evangélicos, com seus ideais anacrônicos) foi se tornando cada vez menos letrada.

Pronto, chegamos ao ponto atual! Um patamar de votos suficiente para reeleger quem quer que dê benesses de curtíssimo prazo, e com garantias de permanência pela falta de recursos para se reverter o quadro educacional, a menos de uma mudança radical de rumo.

Como o projeto, que começou sendo governamental e agora passou a ser de poder, e em o sendo não implica em perceber ou cuidar de desdobramentos futuros, pois que o ganho do déspota é de curto prazo, meramente pessoal, a tal massa não percebe que o país será levado a um abismo, a um caos. O legado dessa mesma população que elegeu e manteve seus ignóbeis líderes será um mar de lama, insalubre, inseguro, pois que nada se plantando nada se colhe.

O que vou dizer é plágio: o Brasil são dois países convivendo dentro de um mesmo espaço físico. Até aí, dá pra levar, mas a população ignorante e manipulável cresce desmedidamente, enquanto que a parcela culta e informada vai sendo encurralada. A saída é o aeroporto, mas só enquanto deixarem. Assim que perceberem que a fonte de suas benesses está tentando se evadir, pode esperar que medidas serão tomadas para impedir-nos.

=8-/
Freddy Apocalíptico

Riva disse...

Estou lembrando do Pelé, quando fez seu milésimo gol, gritando pelas crianças do Brasil .... e muita gente, mas muita gente mesmo o criticou por isso, querendo aparecer, etc.
(Estou falando do Pelé, não do Edson Arantes do Nascimento ... Pelé, aquela figura simplória, humilde, nosso ídolo, que desapareceu prematuramente).

Construí 22 CIEPs no RJ, na década de 80. Eram os chamados "Brizolões", onde os garotos/crianças entravam na escola às 7:30h, e voltavam alimentadas para casa depois das 14:30h. O apelido matou o projeto ..... Veio o Moreira Franco (esse que hoje brinca com a Aviação Civil, lá colocado por algum louco ou mal intencionado)e acabou com o projeto do arquirrival Brizola.

Essas crianças que hoje vemos fazendo malabarismo nos sinais de trânsito por uma moeda de 50 centavos, daqui a uns 5 anos terão idade para gerar mais iguais a eles, mais malabaristas se tudo correr bem, mas provavelmente assaltantes e assassinos, cheios de NEM ISSO, NEM AQUILO.

Essa a sociedade brasileira que se aproxima. Vai ser o caos, e parece ser irreversível. Não será uma NEM duas, NEM três eleições que dará jeito nisso. NEM MIL ....

Ana Maria já está lá no topo da montanha, nos aguardando ....

Jorge Carrano disse...

Já que você citou Pelé, vou rememorar outra frase dele, que lhe custou muitas criticas e ironias. Foi vergastado por parte da imprensa (ligada à esquerda caviar) e encerra uma verdade: "o brasileiro não sabe votar".

Riva disse...

Quanto à teoria apocalíptica do Freddy, confesso que até há alguns anos (uns 15 ou 20) eu não acreditava que existia inteligência aqui para arquitetar um plano diabólico desses. Eu achava que as coisas iam sendo conduzidas de 4 em 4 anos, municipalmente/estadualmente/federalmente, e vamos nessa, etc.

Li o livro do Cláudio Humberto (aquele que foi recebido a pedradas em Niterói, na campanha do Collor), intitulado 1000 Dias de Solidão. E fiquei horrorizado com o planejamento da ascenção ao poder dos caras. Fiquei mais ainda assombrado quando li o programa de governo do Collor (era notável, sem exagero, mas mentiroso). E aí você começa a repensar Hitler, Chaves, Castro, Stalin e tantos outros ...

Sim, é possível, existe inteligência por trás dessa maldade toda, e pior, eles têm a Máquina na mão, para convencer os desinformados.

Dessa vez terão na TV 11 minutos, contra 4 do PSDB e 2 da Marina. Isso sem falar nas pipas dágua e outras ações que desconhecemos.

Aeroporto, pelo menos para nossos filhos e netos, é a melhor sugestão.

Ana Maria, estamos chegando .... !!

Paulo Bouhid disse...

Alguém já disse: "Se quisessem que votássemos, que nos dessem candidatos" (ou algo parecido).

O que vc acha: Crivella, Lindbergh, Pezão e Garotinho?

Abs.

Riva disse...

O DataFolha, acreditem, já fez e divulgou hoje uma perquisa para presidente, na qual a Marina JÁ ultrapassa o Aécio em 1%, ou seja, empate técnico.

Claro que essa pesquisa não tem valor nenhum, super em cima da comoção causada pela morte do Eduardo Campos. Mas dentro daquela matemática de que 2+2=5 contada 1000 vezes, acaba dando 5 mesmo !

Aeroporto ou Pico da Bandeira !

Jorge Carrano disse...

Riva andou faltando algumas aulas de geografia. Senão vejamos:
O Pico da Neblina, localizado no norte do Amazonas, na Serra do Imeri, é o ponto mais alto do Brasil com 2.994 metros de altitude.

Ele ainda está penando em Pico da Bandeira (rsrsrs).

Jorge Carrano disse...

A propósito, Riva, o Pico da Bandeira é o terceiro ponto mais alto do país, com 2.891,98 metros de altitude.

Caiu muito na classificação (rsrsrs). Igual ao FLU.

Riva disse...

Não escolhi o da Bandeira por altitude. Foi por proximidade ... rs

Jorge Carrano disse...

Por isso estará cheio. Melhor mais longe em local menos acessível (rsrsrs).

Jorge Carrano disse...

Alessandra,
Li, recentemente, matéria abordando exatamente esta calamidade retratada em seu post.
Quantas gerações perderemos? Porque não acredito em ócio produtivo/criativo nesta fauna enfocada.

Freddy disse...

Alessandra falou de professores. Eu tive testemunho de professor aqui em Icaraí / Niterói, portanto às vistas de todo mundo e não escondido no meio do sertão, que reclamou que não pode reprovar alunos nem cobrar frequência, trabalhos de casa, nada. São jovens das comunidades próximas. Simplesmente eles ameaçam o professor diretamente - se forem reprovados, ele ou sua família serão retaliados pelo tráfico. Simples assim.

Num cenário desses, quem quer ser professor? E em sendo professor, quem vai se empenhar? Nem falei do salário... O programa de poder que citei no comentário anterior é profundo e tem raízes bem plantadas. Não teremos educação para essa gente, a maioria deles realmente humilde e necessitada, mas que vive outra realidade longe da nossa, apesar de perto geograficamente.

=8-( Freddy

Freddy disse...

Sobre uma saída que não seja uma montanha bem alta...
Pensando positivamente, se é que podemos...
Imagino que um partido possa perceber que todos perderão se o país se desestruturar economicamente e depois socialmente. Com alguma visão de futuro a médio prazo - já que o curto prazo já se deteriorou, pode retomar o ensino como parte de seu programa de governo. Talvez o investimento nem seja tão grande assim, pois a verba existe e basta ser aplicada corretamente.

Aos poucos teremos uma geração mais instruída e prevejo que isso possa acontecer em uns 15 a 20 anos (Riva cobrou prazo). À medida que se acultura, essa nova geração terá alguma influência positiva na geração anterior, o que é bom pois propicia resultados melhores em menos tempo. Uma coisa puxa a outra e um país com a economia em ordem e a sociedade melhor atendida pode mostrar aos políticos que, quem sabe, seus projetos de poder e glória podem ser alcançados de maneira bem mais humana e decente do que levando o país à miséria e descrédito internacional.

Difícil é explicar isso à corja que hoje se encontra lá em cima...
Como eu digo: prioridade é PT fora. Quem vai entrar? Não importa, a gente dá um jeito depois. Saindo o PT, a relação de forças atual se quebra e fica mais fácil chegarmos a um bom termo.

=8-/ Freddy

Ana Maria disse...

Essa meada que estamos puxando, é praticamente uma bobina. Iniciou-se no descobrimento e nos objetivos de nossos colonizadores. Depois disso parece que tatuaram em nosso território, em letras garrafais, o apelido de “casa da mãe Joana”.
Franceses e holandeses tentaram pegar sua fatia, mas os portugueses defenderam com unhas, dentes e nativos o direito de explorar sozinhos, a santa terrinha.
Os ingleses se instalaram por aqui, pelas mãos do nosso governo, administrando transportes, e algumas indústrias emergentes.
No pós-guerra, fomos descobertos pelos americanos que substituíram os outros dominadores acenando seu “american way of life”.
Durante este longo período, fomos governados por brasileiros com pouca preocupação com o desenvolvimento do país. Honrosas exceções permaneceram nos livros de história e nas placas de ruas. Afinal, somos a casa da mãe Joana e acostumados a trocar nossas riquezas por apitos e bijuterias.
Tivemos poucos líderes e pouca formação política. Somos individualistas e pensamos que, se a farinha é pouca, separo meu pirão primeiro. Vendemo-nos por favores, empregos e objetos. (Coloquei o pronome certo, Profª?). Se Deus não fosse brasileiro, o Haiti era aqui.
O medo do comunismo nos jogou nos braços de militares politicamente despreparados, que apesar das inúmeras ações positivas do ponto de vista desenvolvimentista e ético, pecaram por excessos no combate ao terrorismo. Desconheço uma disputa por território que não envolva prisões, tortura e perseguições. Se alguém souber de alguma, por favor, me esclareça.
Esse preâmbulo é para justificar a situação a que chegamos citada no comentário do Freddy.
Realmente, o atual (des)governo utiliza desse nosso estigma para seu projeto de poder, e aproveita, de forma quase criminosa, de uma ideia da Dra. Ruth Cardoso para seus fins políticos.
A “bolsa família” criada pela ex-primeira dama era, juntamente com a Comunidade Solidária, dois brilhantes instrumentos para a melhoria das condições de vida das comunidades carentes.
Eram projetos de combate à exclusão social e à pobreza, com caráter iminentemente emancipatório.
Não é necessário ser assistente social (como eu) ou sociólogo, para entender que povo faminto não trabalha, não estuda, não aprende, não produz. O recurso de ajuda financeira deve ter prazo de utilização e estar vinculado a outros programas de capacitação para o trabalho. É o ensinar a pescar. O projeto é válido quando utilizado para o bem do cidadão.
Esse é o ponto que mais me agride no caminho que temos seguido. Essas benesses em forma de bolsas e cotas estão eliminando a dignidade de nosso povo.
Solução? Subir a montanha ou, como disse sabiamente Stanislaw Ponte Preta, “Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!”
Quanto ao comentário do Riva, devo dizer que era excelente a ideia dos Cieps ou Brizolões (criados por Darcy Ribeiro com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer).
Porém pecava num ponto grave, em projetos mantidos pelo governo. Não eram destacadas verbas para seu funcionamento e manutenção. A proposta inicial era de horário integral, com esportes e reforço escolar num turno e escolaridade no outro. Isso implicaria em enorme destaque orçamentário para benefício de poucas unidades.
Nenhum dos sucessores teve interesse em perpetuar o programa, embora, em minha opinião, nem o próprio Brizola teria conseguido seu perfeito funcionamento.
Essas crianças que hoje vemos fazendo malabarismos são fruto da desestruturação da família e da busca pelo prazer imediato.
Bem, isso é apenas um comentário.

Alessandra Tappes disse...

Jorge e meninos, boa noite!

Essa bola de neve que surge na nossa frente não se dissolve com sal grosso. Dissolve-se sim com bons frutos que pensávamos colher, plantados por nossos ancestrais. Mas como colher se nem ferramentas adequadas temos e muitos nem querem usar suas próprias mãos? O pior de tudo, é que esses muitos que não querem usar suas mãos, são embalados , protegidos e na maioria das vezes aplaudidos por nada fazer. Temos que buscar as ferramentas, correr atrás dos ideais, mas muitos preferem “pular o muro” furar a fila, burlar leis.

Nos dias de hoje, vale muito mais a pena comprar o produto do que plantar. Chega de encher as mãos com bolhas, chega de sujar as mãos com terra... Uma pena agirem assim.

É triste sim. Olho para essa geração, que dizem que é o futuro, e nada vejo. Mais triste ainda é estar no meio disso tudo e não ver a saída. Pico da Bandeira, Himalaia, Neblina? Ah... Eu sou sonhadora, quero um mundo melhor pra mim e pra quem vem comigo.

A geração que surge não tem perspectiva alguma de vida. Não tem porque não quer e acredito que não querem que tenham. Sempre tem um ou outro que acha que exigir dos filhos é demais. Por filho de castigo? Pra que?

Querem um exemplo?

Fui à escola de meu filho atrás das notas bimestrais e comentei que precisava ter as notas (a escola estava “informatizando” e não soltou o boletim a tempo da reunião), pois costumo fazer sistema de “trocas” com os resultados, leituras, notas. Sabe o que eu ouvi da coordenadora? “pega leve mãe, você exige demais dele! “ Na escola de meu filho, todos me conhecem, segundo ele, até apelido já me deram, de tanto que vou lá. Ficou mais de um bimestre sem professor de Ciências. Fui saber o que poderia fazer. Também quis saber o que a escola faria por todo esse período sem o conteúdo .Fico preocupada com o aprendizado, pois ficaram quase três meses sem a matéria e mais preocupadas fico ao saber que aprendem ciências apenas no primeiro semestre, porque no segundo a mesma se divide em física e química. Como podemos esperar que essa geração saiba algo? Como cobrar deles que saibam, queiram algo, se eles nem sabem o que realmente querem?

Esse caso de amor com a educação está falido, e o que me dói mais é que ninguém quer saber de mais nada.

Mas o pior de tudo? Ah... Pior sou eu que sonho um mundo melhor e freqüento curso de Letras.

Riva disse...

Às 21:52h só tenho a dizer uma coisa :

William Bonner Pra Presidente !!! rsrsrsrs ..... corajoso ! Massacrou !

Sugiro que volte de ônibus para o Rio ....

Freddy disse...

O falecido Brizola um dia disse:
"A classe política atual é podre, despreparada, cheia de vícios (não se excluiu, o que deu força à sua opinião). A única saída será criar um programa maciço de educação do povo. Aí então, daqui a uns 15 ou 20 anos, quando as crianças de hoje chegarem à maturidade, quem sabe já teremos formado alguns políticos de melhor qualidade e um povo que saiba e que tenha em quem votar."

Infelizmente Brizola era bom de fala, mas na hora de agir, foi um desastre aqui no Rio de Janeiro. Ele foi quem garantiu a posse da terra nas favelas e permitiu a entrada e fixação de milícias armadas e, mero desdobramento, dos traficantes dentro delas.

=8-( Freddy