3 de agosto de 2014

UMAS & OUTRAS



Por
RIVA







CICLOVIAS em NITERÓI

Vamos nos afundando cada vez mais, com essa teimosia e esse Complexo de Pastor Alemão de não chamar quem faz isso há décadas, com sucesso - vários países da Europa.


Hoje no GLOBO até tem alguém mais lúcido que pontua algumas coisas importantes. Onde isso vai parar ?


- Ciclovia não é Velódromo
- Ciclovia é para bicicletas, não é para pedestres
- Ciclovia tem mão e contramão
- Ciclista tem que respeitar os sinais de trânsito
- Como pode ter parada de ônibus, afastada da calçada, devido à uma ciclovia ? Estão pensando que isso aqui é Suiça ? Complexo de Pastor Alemão?
- Como implantar ciclovias sem uma maciça campanha de EDUCAÇÃO e INFORMAÇÃO sobre o sistema ?
- Por que só tem ciclovia nos bairros mais nobres da cidade ?

Hoje quase fomos atropelados NA CALÇADA, aqui em Icaraí, por uma mãe carregando seu filhote numa bicicleta. Imagina se ela nos atropela, cai com a criança, e todos se machucam gravemente ?

Hoje também vimos um carro VARAR o sinal vermelho na ROBERTO SILVEIRA, bem depois do sinal fechar !

Nosso problema é muito grave, muito mesmo. Não temos educação nenhuma, não temos respeito por leis, e pior, não queremos ter. E ainda tem gente que acha que temos complexo de vira-lata ! Antes tivessemos !! Seríamos mais humildes, e com vontade de aprender.


CAMPANHA ELEITORAL 2014

O aprazível Campo de São Bento - Icarai - Niterói

Uma voltinha hoje pela manhã no Campo de São Bento, lindo local aqui em Niterói onde tem uma ótima feira de artesanato e comidinhas nos fins de semana, e já tivemos uma amostra do caos que se avizinha.

Campo de São Bento
Não se consegue dar 3 passos sem esbarrar num braço estendido oferecendo panfletos de candidatos políticos. Revoltante ...

Muitas pessoas, que não sei porque não tem coragem de recusar educadamente, pegam o raio do panfleto, para jogá-lo no chão alguns metros à frente !! É muita falta de educação !!

Estou imaginando a sujeirada que vai estar por lá amanhã, num belo domingo de sol.

Na escolinha ao lado, onde também tem uma feira de artesanato e comidinhas, tem uma placa na entrada proibindo a panfletagem no interior. 

O autor com sua nova camisa do tricolor

Por que a Prefeitura não coíbe também essa prática no interior do Campo de São Bento ?


28 comentários:

Jorge Carrano disse...

Há 4 anos precisamente, criticamos aqui no blog esta coisa abominável da panfletagem.
Leiam em:
http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2010/08/eleicoes-2010-parte-ii.html
Outros posts também abordaram o tema pontualmente.
O cerne, para mim, é o seguinte: só um retardado mental, um alienado politicamente, um imbecil, em suma, escolhe um candidato a cargo eletivo pelo panfleto, pelo pelo folheto.
Por isso pe que sistematicamente recuso os panfletos que me são oferecidos mesmo quando são meninas bonitinhas que estendem a mão.

Jorge Carrano disse...

Ontem em São Januário, havia trio elétrico , distribuição de camisetas, bonés e bolas de soprar, por conta da eleição para presidência do clube. Todas as cinco chapas que estão inscritas tinham militantes assediando o público, sócio ou não.
Um horror o barulho do trio elétrico que apregoava Eurico Miranda.
E, pasmem os que não viram ou ouviram, até para eleição na OAB, e estou falando da subseção de Niterói, as chapas fazem panfletagem, enviam folders pelo correio, exibem bandeiras. Na última eleição teve até bandinha contratado por um dos candidatos.
Não há qualquer tipo de consciência, de responsabilidade.
Caminhar no calçadão ficará enviável por um bom tempo, por conta das diversas bandeiras agitadas por militantes a soldo de partidos e candidatos.
Um horror!!!
Sobre ciclovias já até contei o mico que paguei em Berlim, duas vezes, por não observar a faixa seletiva, nas calçadas.

Freddy disse...

Pagamos muito mico em Munique, 1977, por caminhar descuidadamente nas ciclovias, que às vezes eram tão mais bonitinhas que as calçadas... Até que um "tlin-tlin" nos avisava que estávamos atrapalhando.
Qualquer dia desses resgato uma foto que tirei de um poste na esquina da Balanstrasse com a Wehrinerstrasse com um mix de sinais para autos, bicicletas e pedestres que chegava a ser cavernoso!
Sobre o Campo de São Bento, Praias e demais lugares de footing na cidade, até o dia da eleição vai ser difícil conviver com os panfleteiros...
Sobre ciclovias, quem foi o imbecil que bolou aquelas marcações na saída do túnel para S. Francisco?
=8-/
Freddy

Jorge Carrano disse...

Nesse blog de generalidades, que caminha para os 1.500 posts (falta pouco), já tratamos de tudo.
Ciclovias em Berlim, está em
http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2011/01/micos-no-estrangeiro.html

(copy and paste)

Freddy disse...

Nem sempre micos de turistas (ou incautos) são relevados quando fazemos transgressões.
Na Alemanha de 1977 havia algumas "regras" como permanecer do lado direito quando subindo em escada rolante. Ou mesmo quando se subia lentamente uma escada comum. Esquecer disso o sujeitava a receber uma ponta de guarda-chuva nas costas seguida de uma admoestação, em geral vinda de idosos apressados e mal humorados.

Outra regra se referia ao mau hábito que temos de andar em linha, quando em três ou mais. Isso bloqueia a calçada, óbvio. Só que uma vez um sujeito esbravejou e forçou na marra passar no meio de 4 de nós. Quase paramos na polícia, pois o mínimo que fizemos foi cercá-lo agressivamente, xingá-lo (em português) e só quando o indivíduo se mostrou devidamente assustado é que o deixamos passar.

Sim, tínhamos aprendido uma regra básica de convivência com alemães, mesmo aqueles "armários de 2 por 1". Se ele "crescesse" na sua frente por conta de algo que você havia feito (normalmente burlado alguma norma de comportamento), a resposta era reagir de pronto, partindo pra cima agressivamente como se quisesse esmurrá-lo, esbravejando em português. Eles SEMPRE colocavam o galho dentro. Acho que brigar na rua com um estrangeiro dava uma complicação policial dos infernos e, mais que a vontade que eles tinham de fazê-lo cumprir as tais normas, era mais simples relevar.
Ah, nossa juventude...
<:o)
Freddy
PS.: em algum canto do mundo (não me lembro onde), se você bloquear a via de pedestre andando em 3 ou mais lado a lado, os excedentes são multados...
Ah, essas regras exageradas...

Jorge Carrano disse...

Essa "regra" como você chama da escada rolante, é de educação e convivência e é comuníssima na Europa. Onde primeiro me lembro de ter observado foi na Inglaterra.
O seu comportamento e amigos, caro Freddy, custou-nos muito tempo a imagem de selvagens (rsrsrs).
Falar alto, interditar a calçada, sair sem pagar a conta, são, entre outras, coisas dos turistas brasileiros no exterior.
Por isso ficamos mal vistos durante muito tempo.

Riva disse...

Hoje caminhamos no calçadão, e fomos ao Campo de São Bento.

Estava difícil andar pelas calçadas do bairro de tanta gente, incluindo aqueles "sem noção" com bandeiras de políticos, que não se preocupam se a bandeira pode machucar alguém.

Lembro-me (gostou, Profª ?)que há 4 anos, estava de carro na Gavião Peixoto, e arranquei a bandeira da mão de um cara desses quando passei de carro, e arremessei-a na rua uns 100 metros depois !

A panfletagem hoje estava demais, como era de se esperar. Pelo menos estão - por enquanto - dando "bom dia" para todos nós.

Jorge Carrano disse...

E pensar que teremos que aturar este transtorno até outubro.
E chamam a isto de festa da democracia, caro Riva.

Freddy disse...

Prezado Carrano, eu concordo que são regras de boas maneiras e de convivência social.
No entanto, existe a "lei da ação e da reação". Se você ouve um “tlin-tlin” na ciclovia ou um “por favor, dá licença” na escada, percebe que está errado e sai da frente, com um eloquente pedido de desculpas. Receber uma ponta de guarda-chuva ou una cotovelada nas costas é outra, meu caro!
Seu grupo está atrapalhando na calçada, o cara se aproxima e pede licença, você fica com a cara no chão e sai da frente, pedindo desculpas. Outra coisa é o sujeito vociferar um monte de asneiras em alemão (eles se acham no direito de agredi-lo verbalmente quando se sentem com a razão) e abrir o grupo na marra. Eles fizeram algumas vezes a mesma coisa com mulheres de nosso grupo, que habitualmente saíam juntas. Quando chegou a nossa vez, tomamos satisfação! A educação tem mão dupla.
É isso.
Freddy


Riva disse...

kkkkkkkkkkk .... para o Freddy escrever "Prezado Carrano," , é porque ele está na ponta dos pés ...... kkkkkkkkkkk

Freddy disse...

Lembrou-me nossos pais.
Quando tudo estava legal era "Carlos", "Paulo".
Quando chamavam:
"Carlos Frederico!"
"Paulo Ricardo!"
hmmmmm
Se fosse:
"Senhor Carlos Frederico!"
"Senhor Paulo Ricardo!"
Iiihhhhhh...

rs rs
Freddy

Jorge Carrano disse...

Ainda bem que o Freddy não escreveu "Prezado Dr. Jorge Carrano"
Shiiiii!!!


ET: tenho direito ao titulo em função de decreto imperial ainda não revogado (rsrsrs).

Riva disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Freddy disse...

Motivo de post, se não me falha...
<:o)
Freddy

Jorge Carrano disse...

É a este post com endereço abaixo que você se refere, Freddy?

http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2013/04/advogado-e-doutor-nos-termos-da-lei.html

Freddy disse...

Sim.
Precisamos revisar o que sobrou da monarquia ou então admiti-la novamente, o que nem seria de todo mau. Desde que fossem legítimos representantes da antiga família real a assumir, que fique claro.
Uma monarquia parlamentarista, sem Dilma nem Lula como primeiros ministros.
Prefiro ter uma só família real para sustentar do que milhões de famílias recebendo bolsas disso e daquilo. Não acham?
<:o)
Freddy

Riva disse...

Complementando meu post .... hoje, 3ª feira dia 5, fui fazer uma das minhas provas no CEN, e depois resolvi fazer um tour pelo Centro de Niterói, margens esquerda e direita da Av. Amaral Peixoto.

Pra quem não conhece, explico que com o desenvolvimento de Icaraí e da Região Oceânica, a maioria de nós, dessa geração, não precisou mais ir ao Centro de Niterói para compras, restaurantes, etc.

Meus caros, que decadência ! Degradação total ....

Calçadas despadronizadas, esburacadas e desniveladas, sujeira pra todo lado, camelôs em todas as ruas, com pessoas marmitando sentadas no chão mesmo, calçadas estreitas com motocicletas estacionadas de qualquer maneira, um horror, meus amigos ....

O tipo de comércio local é de dar pena .... acho que Bombaim e Calcutá devem ser bem parecidos.

Entrei, por curiosidade, na Lojas Americanas, da minha infância. Deu pena ver o interior .... depauperado !

Aproveitei e dei um pulo no Plaza Shopping ... pra que ? Até o Plaza, internamente, está mal cuidado nos detalhes, lojas vazias, remendos no piso mal feitos, até o público que frequenta, nitidamente, de pessoas com poder aquisitivo bem abaixo do que o shopping se propõe .....

Qual a solução para aquilo lá ?

Jorge Carrano disse...

Pois é, Riva. Eu transito diariamente pelas ruas centrais de Niterói, em especial pela Av. Amaral Peixoto e a rua da Conceição, por causa do Forum.
O que você descreveu nem se aproxima do que é verdadeiramente. Se você fizer este percurso depois da 19 horas, ai então você subirá rapidamente para as montanhas, depois de tomar umas cinco doses de Black Label ouvindo Led Zeppelin (rsrsrs).
Porque a partir deste horário aparecem os trombadinhas, traficantes, as meretrizes, travestis e os homossexuais, tornando a área bastante deprimente e perigosa.

Freddy disse...

E eu fui na Lapa no sábado à noite.
A única coisa que salva mais ou menos é que há tantos carros de polícia nas diversas esquinas que a sensação de medo fica meio que travada...
Mas chegar e sair dali, ainda mais com o trânsito bastante alterado por causa de obras nas vias... só rezando!
=8-(
Freddy

Freddy disse...

O Plaza tem a nova área VIP com algumas atrações bonitas de se ver, mas fora de meu padrão aquisitivo. Pelos janelões a vista é bonita, incluindo o crepúsculo na baía. Tem gente que adora o The Fifties e o Galli, nenhum deles me encantou demais... Ainda prefiro o McDonald's para hamburgers e não sou chegado a grelhados como prato principal.

Para virar minha cabeça tem a Guitar Sound num dos andares extras, no piso G1.
Putzgrelhos, domingo passado tinha 3 Ovation "daqueles", incluindo minha paixão (o preto com flores), mais Taylors, Yamahas, Takamines, Epiphones (cópia dos Gibson) e eu fiquei admirando a vitrine que nem cachorro na frente daquelas máquinas de assar frangos...

=8-b Freddy

Riva disse...

A área VIP do Plaza estava deserta quando fui hoje. Outro dia fui no Fifties, mas fiquei decepcionado com a qualidade dos sanduíches, estranhamente piores do que em São Paulo, onde são gostosos. E a vista dali ..... São Francisco é 5 milhões de vezes mais bonito. É deslumbrante !

Carrano, nem gosto de imaginar aquilo lá às 19h !

Você está me lembrando uma cena : trabalhei 18 anos numa construtora, cujo escritório era na Rua Alvaro Alvim, na Cinelândia, Centro do Rio. É uma rua repleta de restaurantes ...

Uma vez fui lá às 6:30h da manhã .... inesquecível a cena do "banquete dos mendigos", atacando o lixo dos restaurantes, e não deixando a COMLURB (empresa de lixo) se aproximar. Tinha um líder que comandava o grupo de mendigos, e era ele quem autorizava a aproximação da COMLURB.

Acho que o Centro de Niterói deve ser assim à noite também ....

Riva disse...

Não posso deixar passar em branco essa dos violões do Freddy, porque me lembra um fato comigo em Dallas, em 2008.
Depois de inúmeras viagens aos EUA sem trazer nenhum violão (na verdade tinha trazido um em 92), entrei na Guitar Center de Dallas decidido a comprar meu Ovation.

Depois de quase 1 hora escolhendo, decidi por um modelo que custava, com a caixa, uns 800 dólares. Negociei com o vendedor alguns detalhes fiscais, e enquanto ele fechava o processo, fui no aquário de violões, e para minha desgraça, fui brincar com um Martin e com um Taylor.

Voltei para o balcão e falei com o vendedor :
- Não vou levar o Ovation.
- Por que, senhor ?
- Porque eu experimentei o Taylor e o Martin, e custam mais de 3.000 dólares.
- Leve então, senhor
- Não tenho dinheiro pra comprar, e esse Ovation é uma m.......

E fui embora, frustrado !!

(fecha o pano)

Jorge Carrano disse...

Para um ignorante na matéria, como eu, fica difícil justificar porque um violão custa US$ 800 e outro custa mais de US$ 3.000.
O mais caro tem mais cordas? Vem com o Eric Claptom ? É feito com madeira do Himalaia?
Sei lá, qual seria o fator determinante da diferença?
Explica para os não iniciados.

Riva disse...

Não sei te explicar direito, só tocando .... claro que a qualidade do som é um dos fatores mais importantes (a caixa do violão é um dos segredos de cada um, a madeira utilizada na fabricação), mas tem detalhes de empunhadura, de "maciez" ao tocar, de tamanho e peso, etc, etc ....

Jorge Carrano disse...

Ah Bom!
Existem diferenciais mesmo.
Suponho que algo como um Mercedes e um Monza ou uma Brasilia.
Valeu!

Riva disse...

Lembra da "ótica do macaco" ?

Veja também então pela ótica do violão .... kkkkkk

Quem é esse merda que está me maltratando ? rsrsrsrs

Jorge Carrano disse...

Sabe como é, né Riva? Algumas pessoas, assim como eu próprio, não estão familiarizadas com guitarras, violões e violas, e muito menos com as marcas mais representativas.
Por isso provoquei uma explicação básica.
Para mim Ovation, Taylor e Martin, poderia ser a linha média da seleção inglesa na copa do 1950 (rsrsrs).

Freddy disse...

Carrano, a coisa é complicada. Eu não sou expert em violão, mas tenho alguns (8 pra ser mais exato, fora o baixolão e a guitarra). O melhor é o Yamaha NCX900, confirmado por quem entende (meu genro).
Por acaso, é o mais caro.
That's it.
<:o)
Freddy