10 de junho de 2017

“A concepção natural vai deixar de existir”

Olha aí acima, no título, uma previsão sobre o futuro. No último post, um aforismo, do Peter Drucker, lecionava não ser possível prever o futuro.

Preocupado com a matéria pensei na abstinência sexual dos pósteros. Será mesmo?

Logo, logo afastei de mim este cálice e pensei com meus botões. Sempre teremos o fator saliência se o de preservação da espécie for abandonado.

Este vaticínio é de um médico espanhol especialista em reprodução humana. Carlos Simon é o nome dele. Não confundir com antigo árbitro de futebol que agora ganha a vida dando pitaco nas arbitragens alheias.

Ora vejam só toda uma tradição, desde Adão e Eva, que flagrados pulando a acerca, culparam a serpente traiçoeira e a maçã apetitosa, foi no rola-rola, no papai-e-mamãe clássico que a espécie se perpetuou.

Minha contribuição foi artesanal mesmo. E a seleção dos genes não foi necessária. Deu tudo certo, se descontados uma hipermetropia aqui uma diabetes na maturidade ali, nos cérebros tudo perfeito com minha prole.

Indagado se a seleção do gene não esbarra em questão ética diz o ginecologista/obstetra, com nome de juiz de futebol, que não. E aduz: não estamos falando da escolha do sexo do bebê ou da cor dos olhos, estamos falando de saúde.

Isso me remete a um antigo programa de TV, chamado “Sem Censura”, exibido na TV Cultura. Numa entrevista com o cantor/compositor Paulinho Moska, ele disse para a apresentadora que o filho que acabara de nascer era de supermercado.

Diante da falta de entendimento e surpresa, explicou que era perfeito e lindo, como se tivesse sido escolhido numa gôndola de supermercado: “quero aquele ali”. 

2 comentários:

Riva meio lerdo disse...

Confesso não ter captado o foco do post, para poder comentar .... sorry

Jorge Carrano disse...

Vou desenhar para você, Riva (KKKKKKK).

Bom domingo!